O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) é réu na Ação Penal 606, por peculato e lavagem de dinheiro, no chamado “mensalão mineiro”, caso que envolve o deputado e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), com quem foi candidato a vice-governador em 1998.
O senador diz que não tinha responsabilidade sobre despesas de campanha. Afirmou, ainda, que foi incluído de “forma indevida” no Inquérito 3131, que responde por lavagem de dinheiro.
Leia a íntegra da resposta do senador:
“Sobre os processos questionados, esclareço:
1. AP 606 – Trata-se de processo referente à campanha ao governo do Estado de Minas Gerais em 1998 da qual fui um simples candidato a vice-governador na chapa à reeleição de Eduardo Azeredo. Portanto, eu não fazia parte do governo, não era ordenador de despesas e não tinha qualquer responsabilidade sobre campanha. O meu papel na campanha era simplesmente viajar pedindo votos para a chapa.
O relatório da Polícia Federal, pertencente ao citado processo, me excluiu de qualquer responsabilidade, porém, o Ministério Público Federal me incluiu indevidamente.
2. Inq 3131 – Trata-se de um processo antigo, originário da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte (2003), que tinha como envolvidos outras pessoas. Este processo está contaminado por outro processo do Estado da Paraíba em função de homônimos.
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A minha inclusão neste processo só ocorreu recentemente e de forma indevida, o que provocou sua vinda para o Supremo Tribunal Federal – STF. Não tenho nenhuma responsabilidade sobre o assunto.
Atenciosamente,
Senador Clésio Andrade”
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