Presidenciáveis aproveitaram o discreto crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no 2° trimestre desse ano, anunciado nesta quinta-feira (31), para centrar fogo em um dos pilares da campanha do presidente Lula: a economia. A presidenciável do Psol, senadora Heloísa Helena, disse hoje que a política econômica adotada pelo governo gera resultados pífios.
"Infelizmente é um crescimento pífio, é o retrato da escolha da política econômica feita pelo governo", disse a candidata durante caminhada em Guarulhos, na Grande São Paulo. O candidato do PSL ao Planalto, Luciano Bivar (PSL) lembrou que o crescimento do PIB brasileiro é menor do que o de países vizinhos e defendeu reformas no estado.
O Brasil está preso a uma situação de crescimento inferior à média dos países em desenvolvimento. Esse ciclo só vai ser interrompido com uma reforma profunda no Estado", pregou o candidato, que defende a redução da carga tributária e adoção de um imposto único como formas de fortalecer o setor produtivo.
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O resultado do PIB divulgado hoje pelo IBGE foi o menor desde terceiro trimestre de 2005, quando o índice foi negativo em 1,2%. O instituto atribui a queda a uma retração na atividade industrial. Analisas avaliam que dificilmente o governo cumprirá a meta de aumentar o PIB em 4% este ano.
O ministro Luiz Dulci, da Secretária Geral da Presidência, disse que o Planalto recebeu as críticas dos adversários com naturalidade. Ele afirmou, porém, que a tática dos adversários não afeta a popularidade do presidente.
"Não parece que está encontrando respaldo na população, pois pessoas estão consumindo mais, os salários aumentaram e os preços de itens de primeira necessidade caíram e economia popular vai bem", afirmou o ministro, um dos responsáveis pela campanha à reeleição de Lula.
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