O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aceitou ontem o pedido de exoneração de seu assessor especial de comunicação, Roger Ferreira. O assessor disse, em carta endereçada ao governador, que não queria ser “pretexto” para atrapalhar a candidatura de Alckmin ao Planalto.
Reportagem publicada anteontem pela Folha de S.Paulo apontou indícios de irregularidades em contratos de publicidade da estatal Nossa Caixa, com direcionamento de verbas para atender pedidos de deputados estaduais. Ferreira seria o intermediário entre o Palácio dos Bandeirantes e as agências de publicidade envolvidas no caso.
Alckmin havia afirmado não haver ingerência política na gerência de recursos e que a Nossa Caixa já tinha punido um funcionário pelos erros cometidos.
Na carta, Roger Ferreira diz que, durante o exercício de sua função, não cometeu nenhum ato que “ferisse os ditames da ética e do espírito público”. A assessoria de Alckmin divulgou a resposta do governador à carta.
Nela, o tucano diz concordar, “sensibilizado”, com o pedido de exoneração, que demonstraria a “lealdade e alto espírito público” do assessor.
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