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Com o fechamento das urnas em outubro, inicia-se sem qualquer pudor a campanha para a reeleição do presidente Lula. Junto com ela, há o acirramento de uma outra disputa, que é a corrida dos partidos aliados para indicar o vice na chapa de Lula. O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), considera ainda prematuro fazer qualquer aposta. Segundo ele, o quadro partidário será influenciado também pelas esperadas tensões entre os partidos da base aliada e o PT. Para Temer, caso as diferenças entre os partidos da base aliada e o PT sejam “extremamente tumultuadas”, o atual cenário partidário mudará bastante. De qualquer forma, em caso de vitória do PT nas eleições municipais, ele analisa que será natural uma migração para partidos de centro. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o líder Renan Calheiros (AL) também concorrem para indicar o nome do PMDB. Enquanto isso, o PTB acha que, ao aumentar a bancada na Câmara e no Senado, também conquistará direitos para o partido na chapa da reeleição do presidente. Leia também “Quero disputar a vaga de vice na chapa de Lula. Pode ser o Ciro (Ciro Gomes, ministro da Integração Nacional e atualmente filiado ao PPS) ou o Walfrido Mares Guia (ministro do Turismo na cota do PTB no governo)”, observou o presidente do partido, deputado Roberto Jefferson (RJ). O líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), mostra-se tranqüilo, apesar do olho grande do PTB sobre o seu partido. Ele avalia que o PFL vai crescer nos municípios de médio e grande porte. Otimista, afirma que o governo será derrotado nas eleições. |
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