A líder indígena Sonia Guajajara responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro pelo assassinato a tiros de dois homens de sua comunidade, ontem, na BR 226, que corta a terra indígena do povo Guajajara no Maranhão. Firmino Prexede Guajajara e Raimundo Guajajara foram atingidos por ocupantes de um veículo quando voltavam de uma reunião em que discutiam a defesa dos moradores da região. Outros quatro indígenas foram feridos.
“Esses crimes não são casos isolados, são reflexo do ódio que vem sendo disseminado pela autoridade máxima do país contra nós, povos indígenas. O presidente deveria cumprir a Constituição Federal e garantir a proteção às nossas vidas e ao meio ambiente. Infelizmente o que vemos é o contrário, um comportamento que não condiz com o de um presidente. Exigimos justiça. esses crimes não podem continuar impunes”, disse Sonia no vídeo.
Como forma de protesto, indígenas bloquearam a rodovia BR-226 nos dois sentidos. Em novembro Paulo Paulino Guajajara, que trabalhava como guardião da floresta, defendendo o mesmo território indígena, foi assassinado por madeireiros.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, lamentou o novo atentado e informou que representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) foram até a aldeia tomar providências junto com as autoridades do governo do Maranhão.
“A Polícia Federal já enviou uma equipe ao local e irá investigar o crime e a sua motivação. Vamos avaliar a viabilidade do envio de equipe da Força Nacional à região. Nossa solidariedade às vítimas e aos seus familiares”, escreveu Moro em sua conta no Twitter.
Dor e revolta
Candidata a vice-presidente na chapa de Guilherme Boulos (Psol), Sonia atacou Bolsonaro também em uma nota sobre o atentado: “Sinto um misto de dor e revolta por mais esse crime que se debruça sobre o meu povo Guajajara. Crime este que reflete a escalada de ódio e barbárie incitados pelo espectro político nefasto do governo racista e perverso de Jair Bolsonaro, que segue nos atacando direitos diariamente, negando o nosso direito de existir e incitando a doença histórica do racismo do qual o povo brasileiro ainda padece”.
Segundo ela, a proteção dos povos indígenas está sendo negligenciada pelas atuais autoridades. “O governo federal é um governo fora da lei, criminoso em sua prática política e opera de maneira genocida com vistas a nos expulsar de nossos territórios, massacrando nossa cultura, fazendo sangrar nossas raízes.”
Veja a íntegra da nota de Sonia Guajajara:
“É com profundo pesar e indignação que externo meus mais sinceros e profundos sentimentos aos familiares de Firmino Silvino Prexede Guajajara e Raimundo Guajajara que neste momento sentem a dor e a tristeza de perder pessoas queridas por tamanha brutalidade que hoje fez vítimas dentre o Povo Guajajara. Os indígenas assassinados vivam nas aldeias Silvino (Terra Indígena Cana Brava) e aldeia Descendência Severino (TI Lagoa Comprida), ambos do Maranhão, estado que há 35 dias sofreu também o assassinato de Paulo Paulino Guajajara, que atuava como guardião da floresta.
Sinto um misto de dor e revolta por mais esse crime que se debruça sobre o meu povo Guajajara. Crime este que reflete a escalada de ódio e barbárie incitados pelo espectro político nefasto do governo racista e perverso de Jair Bolsonaro, que segue nos atacando direitos diariamente, negando o nosso direito de existir e incitando a doença histórica do racismo do qual o povo brasileiro ainda padece.
Estamos à deriva, sem a proteção do Estado brasileiro, cujo papel constitucional está sendo negligenciado pelas atuais autoridades. O governo federal é um governo fora da lei, criminoso em sua prática política e opera de maneira genocida com vistas a nos expulsar de nossos territórios, massacrando nossa cultura, fazendo sangrar nossas raízes.
O clima de tensão, insegurança e perseguição contra os povos indígenas do Brasil só aumenta. Estamos sendo atacados, dizimados, e vale sempre lembrar que um ataque a vida indígena é um ataque contra a humanidade uma vez que somos, povos indígenas de todo mundo, os defensores de 82% de toda biodiversidade global.
Chega de derramamento de sangue!
Chega de impunidade!
Exigimos que providências sejam tomadas imediatamente e faça valer a Justiça!
Exigimos que as autoridades competentes esclareçam os fatos, punindo rigorosamente esses criminosos, para que a sensação de impunidade não motive mais ações criminosas contra nossa gente, ceifando brutalmente vidas indígenas.
Sangue indígena: Nenhuma gota mais!”
A Congresso em Foco desperdiça uma grande oportunidade para revelar os verdadeiros fatos que provavelmente estão por trás dessas tragédias. Poderia, por exemplo, entrevistar a nobre Guajajara e fazer algumas perguntas básicas como:
1 – A segurança é obrigação do estado, portanto obrigação do governador Flávio Dino de Castro. Por que a senhora quer atribuir a culpa a outra autoridade que não o governo estadual?
2 – Caso o governo estadual não se sinta competente para solucionar um problema de segurança, ele pode, constitucionalmente, pedir o apoio ao governo federal. A senhora já propôs ao governador Flávio Dino a opção de pedir o apoio do geverno federal?
3 – A nota divulgada pela senhora além de atribuir a culpa ao Presidente que não é a autoridade responsável direta pela segurança no Maranhão, é tomada de ataques de ódio contra a pessoa do Presidente. A senhora não acha que é contraditório dizer que é o Presidente quem dissemina ódio?
4 – E se, por suposição, ao se chegar aos criminosos e se determinar que a motivação foi, por exemplo, a revolta de alguém que não aguenta mais sofrer ameaças de indígenas que fecham as rodovias e obrigam a população que por elas circulam, a pagar R$ 100,00 de pedágio (cobrança criminosa inclusive) para exercerem seus direitos de ir e vir, quais as providências que o governo deve tomar contra esses indígenas que cometem esse crime, uma vez que esse seria o fato gerador da violência?
CF, sem uma reportagem investigativa nesse caso, só com publicação de notinha de pseudo líder indígena, apoiadora de grupos criminosos que invadem propriedades particulares, em nada vocês estão ajudando à pacificação do país, muito ao contrário, estão apagando fogo com gasolina!
Valdir, tocou na ferida aberta. São erros tão primários que o assassinato dos dois índios, foi encomendado na hora certa para confeitar o processo aberto contra o Bolsonaro no Tribunal Internacional de Justiça.
Diz-me com quem andas e te direi quem és… Boulus/Guajajara, né? Çei…
Mais um ato de covardia, pra envergonhar o Brasil perante o mundo.
Tudo arrumado pelos comunas para processar o Bolsonaro no Tribunal Internacional de Justiça. Agora acredito que as queimadas também foram criminosas e a morte dos dois índios, o que é lamentável, foi também para criar motivos para o processo aberto. Não pensem que vai ser sair dessa facilmente. Calúnia e difamação são crimes.
Se você não tem o que falar, pelo menos não defeque pela boca.
Maranhão é reduto do MDB, os prefeitos que estão ligados à grilagem são na maioria MDBistas!
Money Honey ! 1 % tem a riqueza e os outros passam fome … Essa planeta esta no fim., O povo accorda e vai na rua porque os presidentes só fazenda reunião e reunião e nada acontece nunca. Greta ! Glenn !!!
Tudo de ruim que acontece no país o Bolsonaro é o culpado. Nunca na história do Brasil aconteceu fatos semelhantes. Nunca houve assassinatos, roubos, corrupção, queimadas, garimpos ilegais, enchentes, etc. O Brasil sempre foi isento até dos efeitos climáticos! Ora, vá te catar!
Sempre Brasil isento ??? Desde 1556 a história início e ainda não terminou ! Accorda ! Mais essa bosta no desgoverno e uma vergonha ! Impeachment yes