O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pediu à bancada evangélica no Congresso para indicar o titular do futuro Ministério da Cidadania, que reunirá os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Social. Repete-se assim um procedimento adotado para a definição da ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), escolhida pela bancada ruralista, e do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, levado ao trono pela Frente Parlamentar da Saúde.
A bancada evangélica recebeu a delegação de Bolsonaro na tarde desta terça-feira (27), em encontro de aproximadamente uma hora de duração, realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o governo de transição. O presidente eleito deu apenas um aviso: o indicado não pode responder a acusações criminais. “Não queremos réu”, afirmou.
Um dos programas mais cobiçados do novo ministério é o Bolsa Família, criado pelo governo Lula e que beneficia mais de 13,5 milhões de famílias. Na conversa com os parlamentares, Bolsonaro disse que auditorias em curso estão identificando várias fraudes no pagamento do benefício. Fiscalizar com mais rigor a aplicação dos recursos é uma das recomendações que o presidente eleito tem para a área social. Na campanha eleitoral, ele prometeu pagar décimo terceiro salário aos beneficiários do Bolsa Família.
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Fiel a um hábito recentemente iniciado pelo senador Magno Malta (PR-ES), também evangélico, a reunião no CCBB também contou com um momento de oração, com a palavra do deputado reeleito Pastor Eurico (Patriota-PE), um dos principais líderes da frente evangélica. Bolsonaro participou e tratou muito bem toda a bancada, mas, segundo garante uma testemunha, foi especialmente gentil com o deputado João Campos (PRB-GO), apontado como forte candidato à presidência da Câmara. Magno, que chegou a ser cotado para vice-presidente e perdeu a reeleição para o Senado, ainda não tem destino definido no novo governo. A ideia é que todo o ministério esteja definido até sexta-feira (30).
Não há ainda consenso entre os evangélicos em relação ao nome que será apontado para o Ministério da Cidadania. Mas, numa reunião feita por integrantes do grupo após o encontro com Jair Bolsonaro, os três nomes mais citados foram os dos deputados Marco Feliciano (Podemos-SP), Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e Gilberto Nascimento (PSC-SP), considerado há pouco por um influente líder do Legislativo como o favorito.
PublicidadeReeleito em outubro para o seu terceiro mandato de deputado federal, Gilberto Nascimento teria como trunfo o fato de ser delegado da Polícia Civil e integrar a bancada da bala, conhecida pela sua base social (formada por vários policiais e militares) e pela defesa de soluções de força contra a criminalidade (fim ou flexibilização do Estatuto do Desarmamento, redução da maioridade penal, endurecimento da legislação penal e medidas semelhantes).
Feliciano, porém, é visto como um candidato de peso, inclusive por sua forte proximidade pessoal com Bolsonaro. O seu nome, no entanto, divide a bancada evangélica. Além de trazer à tona alguém que provocou grande polêmica ao assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara, voltando a provocar os ânimos de entidades de defesa dos direitos humanos, a indicação poderia colocar em questão um tema caro para os cristãos mais conservadores. Segundo disse o ator e deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL-SP), Marco Feliciano foi seu namorado durante cerca de dois anos.
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Feliciano foi acusado de injúria e difamação por ter atribuído o crime de pedofilia a Caetano Veloso.
Tido como o nome mais fraco, entre os cotados, Ronaldo Nogueira, que não se reelegeu deputado, tem como inconvenientes o fato de ter sido ministro do Trabalho durante os governos Dilma e Temer.
Os três nomes cotados têm em comum o fato de pertencerem à Assembleia de Deus.
É a segunda clara demonstração de prestígio do presidente eleito à bancada evangélica. Antes, ela tem poder de veto na escolha do ministro da Educação. Fortalecida pelas eleições de outubro embora vários de seus integrantes não tenham conseguido se reeleger, a bancada tem entre suas prioridades atuais a aprovação do projeto Escola sem Partido. A proposta, que estava para ser votada nesta quarta na comissão especial da Câmara criada para examinar o assunto, deverá ter a votação adiada para a próxima terça-feira (4).
Identificada com frequência como as bancadas BBB, em referência a bíblia, bala e boi, as bancadas evangélica, da bala e ruralista devem somar perto de 300 deputados e a maioria dos senadores. É esse vasto contingente que Jair Bolsonaro pretende ter como sua principal base de apoio no Parlamento, numa estratégia que alguns aliados questionam, já que frentes setoriais não têm os mecanismos de decisão e a capacidade de articulação dos partidos políticos.
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Esses pastores e suas respectivas igrejas falaram que não queriam nada em troca do apoio. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
BRASIL A CIMA DE TUDO…*DEUS* A CIMA DE TODOS!!!
Era só o que faltava. Antes dessa bancada evangélica se meter na vida pública brasileira, devia haver uma devassa nessas igrejas, regularização, pagamento de impostos e registro de todas elas, além de uma legislação específica. Porque na Constituição Federal diz que há “liberdade religiosa”, isso se refere às pessoas e não às instituições. É uma gandaia. Ninguém sabe quem é quem. Não há nenhum registro, nada. Simplesmente abrem igrejas e passam a não pagar mais nada de impostos, como todo cidadão paga. Isso, sim, é que precisa ser mudado. Passou da hora.
Agora vai, as seitas evangélicas mandam e desmandam no desgoverno do “Bozo”, que ainda nem começou. Pelo jeitão a bagunça vai ser a mesma, que já vinhamos assistindo na campanha e agora neste período de transição. Seguramente estamos no rumo de um estado teocrático e pior ainda, fundamentalista. Política e religião não combinam e quando estão juntas com o fundamentalismo religioso é um passo para perseguições e atrocidades contra as minorias, tanto religiosas como as sociais e financeiras.O ‘Bozo” já havia afirmado que regrediríamos 50 anos, mas pelo esforço que ele, a extrema direita raivosa e os líderes das seitas evangélicas estão demonstrando, estaremos a um passo da “idade média”. Infelizmente mais uma tenebrosa ‘NOITE DO BRASIL”, está chegando e rapidamente.
Neste governículo, tudo que pode piorar, piora mesmo!
Estamos caminhando para um país teocrático, onde os evangélicos irá mandar no Brasil. Cadê os eleitores do Bolsonaro, estão feliz com isso? Pois, em minha opinião, religião e política não se mistura, vide os países onde a religião manda, como tudo é ruim. Parabéns ao povo que aceita calado, ainda mais onde, a maioria da bancada evangélica, daqui a pouco, a bancada evangélica irá começar a querer proibir o brasileiro de monte de coisas, vão querer forçar a gente a ir nos cultos deles, vão querer forçar as emissoras a passarem o que eles querem, vão querer forçar a gente a tudo. Não gosto quando misturam religião e política, acho isso um retrocesso,ainda mais em uma bancada evangélica, que não é exemplo nenhum, pois, em um certo ano ai, metade da bancada eram envolvida com algum tipo de acusação, investigação e etc.
Kkkkkk não sabia desse romance “másculo” entre os deputados frota e feliciano.
Estaremos nas mãos de uma organização Fascista sem escrúpulos algum.
A Bozalidade impera!