Os Estados Unidos podem ter pedido a liderança econômica mundial para a China, mas continuam o primeiro entre os países democráticos, ainda capazes de pautar o mundo.
Esse poderio americano de definir a agenda global vem da soma de forças: a econômica, a militar, mas essencialmente a força das artes, onde os americanos dominam e influenciam o mundo através do cinema, da música e do mainstream.
A derrota de Trump paralisou o processo em andamento de destruição planetária através do desprezo sistemático às questões ambientais, da guerra fomentada pelo polarização, mentira e ódio e da segregação provocada pelo fanatismo religioso.
O negacionismo e a péssima gestão da pandemia podem ser responsabilizados por um maior número de mortes nos Estados Unidos da América. A onda populista autoritária e antidemocrática atingiu o apogeu na gestão Donald Trump.
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Tudo isso somado à política externa desastrosa e às truculências verbais do chefe maior da nação acarretaram a perda de prestígio da América. E ainda não sabemos quando a credibilidade do país voltará.
A vitória de Joe Biden foi importante para a América e para o mundo. Fortalece os mecanismos do progresso compartilhado e sustentável para todo o planeta. Coloca a devida relevância nos direitos humanos, na tolerância religiosa, na política de gênero e migratória. Além de cuidar da questão da saúde pública e da pandemia visando desacelerar essa espiral de contaminações e mortes.
A vitória de Biden intensifica conceitos deixados de lado nos últimos quatro anos, como o multilateralismo, a solidariedade e a cooperação entre os povos.
É a vitória do bom senso, de um mundo que tem esperança e acredita em dias melhores. O Brasil pode estar à procura de um Joe Biden.
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