A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a venda de passagens aéreas com destino ou partida do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Neste momento, os passageiros com bilhetes já emitidos devem ser priorizados. “As empresas aéreas devem identificar e priorizar o contato com passageiros que estejam com trecho de retorno pendente, seja para o Rio Grande do Sul, seja do estado para outras unidades da Federação, a fim de que definam preferencialmente suas reacomodações”, diz a nota divulgada na noite de terça-feira (13).
A concessionária do aeroporto Salgado Filho, a Fraport, divulgou nota em que nega que as operações só voltarão em setembro, conforme informado por alguns veículos de imprensa. O aeroporto está interditado desde 6 de maio, após ficar alagado pelas chuvas que caíram e inundaram Porto Alegre e praticamente todo o Rio Grande do Sul.
A Fraport diz que mantém a data de reabertura do Salgado Filho para 30 de maio.
O governo federal anunciou uma malha aérea emergencial com 116 voos para o interior do estado. Enquanto o Salgado Filho estiver fechado, o fluxo de passageiros no interior deve saltar de 7 mil para 17 mil por dia. Outros 3 mil passageiros poderão ser transportados nos aeroportos catarinenses de Florianópolis e Jaguaruna.
Eis os voos por aeroporto:
• Caxias do Sul – 25 voos semanais
• Santo Ângelo – 2 voos semanais
• Passo Fundo: 16 voos semanais
• Pelotas – 5 voos semanais
• Santa Maria – 2 voos semanais
• Uruguaiana – 3 voos semanais
• Canoas (base aérea da FAB) – 35 voos semanais, sendo 5 voos diários
• Florianópolis (SC) – 21 semanais
• Jaguaruna (SC) – 7 semanais
Veja a nota da Fraport:
“A Fraport Brasil esclarece que não procede às informações que circulam na imprensa sobre uma data de reabertura do aeroporto de Porto Alegre e reitera que segue válido até o dia 30/5 o NOTAM (Notice to Airman) emitido no último dia 6/5. A concessionária informa ainda que as operações no Porto Alegre Airport seguem suspensas por tempo indeterminado. No momento, não temos uma estimativa dos danos causados pela enchente. Após as águas baixarem, teremos condições de avaliar em detalhes os impactos na infraestrutura aeroportuária.
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