Em dois dias, o Diário Oficial da União publicou 100 exonerações dos cargos de chefia na Receita Federal. O número foi contabilizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), e faz parte da estratégia dos servidores públicos para pressionar o governo por reajuste salarial.
De acordo com o sindicato, “isso traduz o compromisso e a determinação dos auditores: enquanto o decreto não for publicado, não haverá normalidade na casa”.
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A entrega dos cargos foi aprovada na Assembleia Nacional do órgão, em dezembro. O movimento é uma das estratégias de mobilização da categoria pela regulamentação do bônus de eficiência e contra os cortes orçamentários na Receita Federal.
Além da Receita, pelo menos, 19 categorias estão mobilizadas pelo reajuste salarial. Caso não haja um acordo com o governo de Jair Bolsonaro, as atividades desempenhadas pela Receita poderão ficar comprometidas. Isto inclui a fiscalização de transporte de carga, operação padrão nos portos e aeroportos.
O Orçamento deste ano foi aprovado com um corte de R$ 1,2 bilhão para o Fisco.
O impacto das paralisações já é sentido pelo governo com a suspensão de julgamentos pelo Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), filas de caminhões nas fronteiras esperando inspeção e até possível aumento nos combustíveis devido à lentidão no abastecimento dos postos.
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