O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, determinou a suspensão do procedimento investigatório que apura movimentações atípicas do ex-policial Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e outros assessores da Assembleia do Rio. O pedido foi feito pela defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
Fux determinou que o processo fique parado até que o relator sorteado para o caso, ministro Marco Aurélio Mello, decida se o procedimento deve prosseguir ou não. Desde a última segunda-feira as decisões da corte são tomadas por Fux, que é o vice-presidente da corte, em sistema de plantão. O recesso dos ministros acaba no próximo dia 1º.
O Ministério Público do Rio de Janeiro, que conduz as apurações, informou que não vai se manifestar sobre o assunto porque o caso tramita em sigilo. A assessoria de Flávio diz não ter informações sobre o pedido de suspensão.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou como atípica uma movimentação financeira de R$ 1,2 milhão feita por Queiroz no período de um ano. Ele recebeu sistematicamente repasses de oito funcionários lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro.
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Suspeita de rachadinha
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A principal suspeita é de que assessores repassavam para Queiroz parte de seus salários. A prática, chamada de rachadinha, é comum entre parlamentares e já resultou na abertura de diversos processos em todas as esferas do Legislativo. Mas ainda não foi aberto um processo criminal contra Queiroz nem contra Flávio Bolsonaro. No último sábado viralizou na internet um vídeo em que o ex-assessor dança, ao lado da filha e da mulher, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia para retirada de um tumor. Alegando problemas de saúde, ele faltou a quatro depoimentos no Ministério Público.
Na quinta-feira da semana passada, foi a vez de Flávio Bolsonaro deixar de comparecer e prestar esclarecimentos aos procuradores. No mesmo dia ele concedeu entrevista sobre o assunto ao SBT. “Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém”, declarou ao SBT. De acordo com ele, o caso tem sido explorado para “atingir o nome Bolsonaro” e tentar desestabilizar o governo do pai.
Flávio Bolsonaro não comparece ao MP para esclarecimentos sobre caso Queiroz
Quebra de sigilo
O MP-RJ diz que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e indicou que pedirá a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar que trabalhou no gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A mulher de Queiroz, Márcia de Aguiar, e suas filhas Nathália e Evelyn faltaram ao depoimento que estava marcado para o início da semana passada, o que provocou a reação dos procuradores.
“Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal”, destacou o Ministério Público. “O direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário”, acrescentou o comunicado.
Ministério Público sinaliza quebra do sigilo fiscal e bancário de Fabrício Queiroz
Furna da Onça
Os dados de Queiroz foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada em novembro. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado “mensalinho” da Alerj.
Flávio Bolsonaro e Fabrício não foram alvo da operação. Porém, o ex-assessor de Bolsonaro é citado em levantamento feito pelo Coaf a pedido do MPF de movimentações financeiras suspeitas envolvendo funcionários e ex-servidores da assembleia. O filho do presidente não está entre os investigados até o momento.
Homem de negócios
Segundo o relatório do Coaf, de R$ 1,2 milhão, R$ 320 mil foram em saques, sendo que R$ 159 mil sacados em agência no próprio prédio do legislativo estadual. Foi identificado um repasse de R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o presidente, o dinheiro faz parte de um empréstimo no valor de R$ 40 mil feito por ele a Fabrício, que é seu amigo.
O ex-assessor disse, em entrevista ao SBT, que é um homem de negócios e que trabalha com a compra e venda de veículos. Ele negou haver qualquer irregularidade nas transações financeiras. Os investigadores estranharam o fato de parte do salário de funcionários do gabinete de Flávio ter sido depositada na conta de Queiroz logo após o pagamento da assembleia.
Queiroz diz estar revoltado com comentários sobre vídeo em que dança: “Foram 5 segundos de alegria”
Que absurdo é esse? Essa família sempre se dá bem no STF? O pai se envolveu com problema de estupro, foi absorvido. Agora o Filho manda suspender investigação? No que se transformou esse país? Malditos coxinhas que elegeram esses atrasos!
Quer saber? Isso foi um tiro no próprio pé!
Tem que apurar e se comprovado o crime, punir adequadamente, não importa o envolvido.
A propósito onde estava o COAF nestes tempos todos de corrupção institucional no pais?
Apurando casos de lavagem de dinheiros do Lula. Reviraram o Brasil de cabeça pra baixo, e não conseguiram encontrar uma irregularidade nas transações dele. Que ironia, né? Já do motorista, amigo, laranja da família Bolsonaro nem precisou invenstigar, pq tá lá escancarado pra quem quiser ver, o esquema.
Tá bonito, tá…
Então, os filhinhos do sr. presidente pedem e são logo obedecido?
Isto assim é nepotismo (ou uma monarquia).
Vamos assistir a cenas dos próximos capítulos …..
P U T A R I A!
Isso não pode acontecer. Seria o fim da confiança depositada no novo governo por mais de 57 milhões de brasileiros. Ademais, se isso acontecer, não poderemos cobrar investigações e punições aos 4 assessores do vereador André Ceciliano do PT, que movimentaram não apenas 1,2 milhões, mas 49,3 milhões.
Afinal, vamos ou não vamos colocar Ordem na casa???? Ou minha teoria será corroborada pelo novo governo: “Os discursos da `situação e da oposição não mudam, só mudam os personagens!”
No fundo, tenho pena do Sérgio Moro, que nunca deve ter passado pela sua cabeça que viveria uma situação dessas, ou seja, que o filhinho do papai Bolsonaro pode estar envolvido em falcatrua pesada e toma Queiroz como laranja. Logo no início do governo, faltando ainda uns 2 anos para sua nomeação para o Supremo, aparece uma desgraça dessas. Se for rigoroso e justo, possivelmente desagradará o Bolsonaro e, possivelmente, haverá um desentendimento que colocará em risco sua nomeação. Se se omitir, colocará em risco sua biografia supostamente íntegra. O papai Bolsonaro também entra numa sinuca de bico. Será ele o que diz ser? Se for, o filhinho estará enrascado para honra e gloria do Brasil. Se não for o que diz ser, protegerá o filho marreteiro e os brasileiros que botaram fé no “Mito” sofrerão uma decepção irreparável. Meu Deus! Quero ver o fim dessa novela.
Concordo contigo. A melhor solução para esse caso, no meu entender, seria a PGR entrar com pedido junto ao STE de cassação do diploma de senador do Flavio e sua inegibilidade por 8 anos, o STE acatar, e se recorrerem ao STF, que esse mantenha a cassação.
Não só do Flavio, mas dos 11 vereadores que fizeram a mesma falcatrua. Que o STE casse todos eles, pois o cabeça da lista do COAF é o vereador André Ceciliano do PT, cujos assessores (apenas 4) movimentaram 49,3 milhões, ou seja, um volume de dinheiro 41 vezes maior que os 1,2 do Flavio.
Caso a PGR não se pronuncie, caberá ao senado faze-lo em fevereiro, pois sem punição é o fim do governo.
Cadê os cidadãos de bem que ficam dia e noite detonando o PT, Lula e os petistas aqui na página? Qual é!! Pejo jeito “Bandido Bom” é Bandido que já foi da Puliça, e rouba ao lado e do lado dos Bolsonaros.
Não fale assim, Dila Costa. Lembre-se que a instituição policial é uma coisa e o policial é outra coisa. Lembre-se que o policial é fruto do tecido social, retirado do meio social, ou seja, generalizando, é aquilo que nós todos somos. A instituição, porém, é íntegra. Prova disso é que haje com eficiência e eficácia contra seus integrantes que não correspondem às expectativas do Povo. Ou estarei exagerando?
Quanto ao Bolsonaro, não passemos o carro adiante dos bois. É preciso botar fé. Às vezes ele será mesmo um Estadista, hem? Na pior das hipóteses, é infinitamente melhor do que o Pixuleco. É ou não é? Vá ali na cozinha e tome um chá de camomila. Abrçs!
Com certeza o policial sai do seio da nossa sociedade, mas a gente sempre espera que seja da parte íntegra, honesta, que tem ética tanto social como profissional, e não da banda podre dela, como saiu esse Queiroz, laranja da família Bolsonaro.
Quanto ao seu presidente eleito ser melhor que Lula, nem se ela nascesse de novo. Quem é bom já nasce feito. E quem nasceu pra pangaré como Bozonaro, nunca vai ser um puro sangue como Ele que Obama se referiu como “Esse é o Cara”.
Bem, talvez Bolsonaro não seja lá tão bom quanto desejamos e precisamos. Até me passa a impressão de que ele é meio burrão e inconseqüente, mas os ministros que ele escolheu para formar seu gabinete são muito bons. Pelo menos não foram escolhidos por critérios “político$$$” (?!) como até então se fez, mormente nos governos FHC, Lula e Dilma.
Eu mesmo votria em Amoedo, mas, no final, restaram Lula e Bolsonaro (não votei em ninguém). Aí, cumade, a maioria ficou com o Bolsonaro (talvez até vosmicê), um vez que nunca se viu um presidente governar de dentro de uma cadeia.
Restaram Bolsonaro e Haddad, meu caro. Votei no Haddad. Votaria nulo, branco, ou deixaria de ir votar, mas com o Bolsonaro jamais eu ficaria.
No demais, sem mais.
kkkkkkkkkkkk… chorem PTzada!!!!
Hipocrisia manda lembranças.
kkkkkk chola bolzominions…….Agotra estão com cara de tacho sabendo que votaram em corrupto…Antes os corruptos eram investigados, hj, não mais…Chola mais, chola muito, chola….
Cadê os bolsominions?
Vergonha, esse país é uma vergonha, maldita corja política acobertada por um Judiciário safado e inerte.
Normau, ta sertíssimo içú 😉
Onde tem fumaça tem fogo!
Qual interesse do Flavio Bolsonaro nisso? Ele mesmo disse que não sabe da vida de seus funcionários fora da assembleia.
Esse tempo dado pelo corrupto Fux é para se destruir provas.
É, mas as provas já foram levantadas pelo COAF. O que faltam agora são as explicações convincentes. Se as houvessem, já teriam sido apresentadas. Bem, o que eu quero ver agora é o Sérgio Moro em ação, já que as apurações estarão a cargo dele, que comanda o COAF. Sérgio Moro será rigoroso e justo ou fará vistas grossas? É preciso não esquecer que ele aceitou ser ministro de Bolsonaro visando nomeação futura para o Supremo. Se Moro puxar o fio da meada e mostrar que o filho do Bolsonaro é marreteiro e toma o Queiroz como laranja, suspeito que perderá a boquinha no Supremo, pois o papai Bolsonaro ficará desgostoso. Se, contudo, Bolsonaro é o que diz ser, a verdade virá à tona e o filho se lascará, para honra e glória do Brasil. Aguardemos.