Atriz da rede Globo, Regina Duarte aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a secretaria de Cultura. Mas a participação política de Regina Duarte não teve início com o seu apoio ao atual mandatário, e nem com a indicação para a Secretaria da Cultura. A atriz já apoiou Fernando Henrique Cardoso, Serra e um dos principais rivais de Bolsonaro na direita brasileira, João Doria.
Em 1998, Regina Duarte comentou em uma entrevista, veiculada na TV, sobre a atuação política de Fernando Henrique Cardoso (PSDB ), na época presidente do Brasil. “Eu conheço o Fernando Henrique há 20 anos, tenho participado das campanhas dele desde 1978, quando ele se candidatou ao Senado, e é essa determinação, essa firmeza, essa transparência que eu mais admiro”, disse a atriz. Na mesma entrevista, Regina também diz que votaria em Mário Covas (1930-2001), também da sigla PSDB, para o governo de São Paulo.
Já em 2002, Regina gravou um vídeo em apoio a candidatura presidencial de José Serra, que concorria pelo PSDB. No vídeo, realizado para o programa eleitoral de Serra, a atriz diz “Eu tô com medo”, se referindo a um possível retrocesso na economia do país caso Lula, oponente de Serra na época, fosse eleito. “Eu tô com medo. Fazia tempo que eu não tinha esse sentimento. Porque eu sinto que o Brasil nessa eleição corre o risco de perder toda a estabilidade que já foi conquistada”, declarou. Ainda sobre Lula, a atriz disse: “Eu achava que conhecia, mas hoje eu não conheço mais. Tudo que ele dizia mudou muito e isso dá medo na gente.”
Em 2016, durante a pré-campanha para prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) postou, nas redes sociais, uma foto com Regina, dizendo que ela era “amiga de uma vida inteira”. “Regina Duarte, amiga de uma vida inteira, acredita que o novo faz a diferença para acelerar São Paulo!”, dizia a postagem de Doria.
Regina Duarte é uma das principais atrizes da Globo, responsável por papéis históricos, como a Heleninha, em Vale Tudo, e Malu, em Malu Mulher.
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PublicidadeOs servidores da Secretaria da Cultura esperam que a atriz Regina Duarte, ao assumir o comando da pasta, restabeleça um canal de diálogo entre o governo, os servidores e o próprio setor cultural. Eles explicam que, na gestão de Roberto Alvim, a secretaria interrompeu projetos importantes para a cultura e cessou o diálogo com os servidores, que, por isso, ficaram estarrecidos com as declarações nazistas do ex-secretário.
É isso aí. Vamos em frente.
Agora é Bolsonaro e depois Moro.
E, Lula na cadeia.
Faltou dizer que ela apoio efusivamente o Aécio Neves.
Gente, vamos parar com essa palhaçada infantil de noivado. Pago impostos e exijo seriedade dos governantes. Secretaria federal não é brincadeira e o dinheiro dos nossos impostos muito menos.