Pelo critério da proporcionalidade, os partidos com as maiores bancadas têm prioridade na escolha de comissões. As maiores siglas da Câmara hoje são o PT e PSL, com 53 deputados cada. O líder do PT, Enio Verri (PR) confirmou ao Congresso em Foco que sua bancada já se movimenta para presidir a Comissão de Relações Exteriores, atualmente comandada por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
No entanto, o PT ainda não definiu quem vai ser o indicado. O líder contou que ainda não conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a intenção. A ideia é fazer um contraponto às ideias da família Bolsonaro para as relações internacionais.
O PSL está de olho na Comissão de Educação, mas enfrenta a concorrência do PSDB e do PSB. Atualmente o colegiado é comandado por Pedro Cunha Lima (PSDB-PB). Além de ter uma posição estratégica – seja na defesa, seja no ataque ao ministro Abraham Weintraub –, a comissão ganhará mais destaque este ano com as discussões sobre a prorrogação do Fundeb, fundo voltado para a educação que precisa ser renovado para não se extinguir em 31 de dezembro.
Só após o Carnaval
A expectativa de deputados consultados pelo Congresso em Foco é que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, só defina o comando das comissões no final de fevereiro ou início de março, ou seja, após o Carnaval. No Senado a renovação dos presidentes dos colegiados ocorre a cada dois anos, diferentemente da Câmara, onde as mudanças são anuais.
Considerada a mais importante da Casa, por ter o poder de barrar as matérias legislativas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tem um acordo avançado para ficar nas mãos do Republicanos. O mais cotado para assumir a presidência é o deputado Lafayette Andrada (MG), herdeiro político de uma família que está há 200 anos no Congresso.
O PDT, o MDB e o PSL também reivindicam o comando da CCJ. Hoje a comissão é presidida pelo deputado Felipe Franscischini (PSL-PR). A ideia seria fazer um rodízio para que PDT e MDB presidam nos próximos anos.
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O único “exterior” que líderes petistas (quase todos com codinome e ao invés de curriculum..”capivaras” – folhas corridas) ainda conhecem é graças a seus advogados a morosidade da Justiça.
Pior que com o eduardo ‘zé bonitinho’ não fica. Poderiam aproveitar inclusive para colocar alguém que fala inglês.