Em 2006, o atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), se candidatou pela primeira vez ao cargo de deputado federal. Desde então, Silveira vem exercendo cargos públicos, mas também construiu uma rede de empresas privadas paralelamente que hoje valem mais de R$ 79 milhões.
O patrimônio de Silveira aumentou em 30 vezes, sendo que a parte mais expressiva do crescimento de bens do ministro se deu durante o período em que trabalhou em cargos de confiança ou eletivos no estado de Minas Gerais, base eleitoral do político, e em Brasília.
As informações são de um levantamento feito pelo UOL feito com base em 1.254 documentos públicos de cartórios de notas e imóveis de três estados, juntas comerciais, prefeitura e tribunais de Justiça.
Ainda em 2006, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calculava que o patrimônio de Silveira estava avaliado em R$ 1,035 milhão, quando concorreu ao cargo de deputado pela primeira vez.
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Antes de ser político, Silveira era delegado da Polícia Civil em Minas Gerais. Os padrinhos político que alçaram Silveira à Esplanada no governo Lula são do secretário de governo do estado de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ambos do mesmo partido do ministro, o PSD.
O político é proprietário de diversos imóveis no litoral baiano, dono de fazendas e de um centena de lotes em Minas Gerais, bem como de ações, de uma holding, de uma consultora e construtora. Conforme o Uol, em 2022, Silveira declarou um patrimônio de R$ 9 milhões.
O ministro afirmou ao UOL que seus bens e ativos foram adquiridos ao longo de “mais de 30 anos de empreendedorismo” em Minas Gerais, seu estado de origem, e na Bahia. Segundo ele, é um período de contato com “mais de 500 clientes adquirentes de imóveis e sempre atuando no ramo comercial de forma exclusivamente privada”
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