No café da manhã que teve na manhã desta quinta-feira (6) com jornalistas, que contou com a participação do Congresso em Foco, o presidente Lula voltou a comentar, estarrecido, a tragédia ocorrida na quarta-feira (5) em uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, quando um homem matou quatro crianças e deixou outras feridas. Para Lula, a tragédia em Blumenau, um tipo de crime que infelizmente vai se tornando mais recorrente, é fruto do aumento de um ambiente de ódio que vem se alastrando pelo mundo, “como uma epidemia”.
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“O que aconteceu em Blumenau não pode fazer parte de alguém deste planeta”, disse Lula, diante das cenas de brutalidade gratuita. O presidente mencionou a necessidade de fortalecer ações preventivas para evitar novos acontecimentos iguais. Após o crime, o ministro da Justiça, Flávio Dino, já dissera que o governo destinará R$ 150 milhões para aumentar a segurança nas escolas.
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Lula considera, porém, que é preciso discutir a cada vez maior recorrência de atos de violência como o da quarta-feira. “Que especialistas comecem a tentar explicar por que isso acontece”, comentou. “`É preciso encontrar um jeito de resolver isso, mudando a cabeça da humanidade”.
“O mundo está tomado de um ódio que não conhecíamos”, disse o presidente. “Sou bisavô. Não posso acreditar que uma pessoa possa matar uma criança de três anos”.
Relacionando o caso com outros episódios de violência, inclusive com a guerra que, ele prega, precisa cessar entre a Rússia e a Ucrânia, disse Lula: “O mundo precisa encontrar tranquilidade”.
Ele mencionou frase dita a ele pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. “O ódio e a intolerância avançam como se fosse uma epidemia”. É o campo da mentira, das fake news, que vai fazendo proliferar, na avaliação de Lula, essa ambiente. “Mentir vai se tornando uma coisa bonita”.
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