As discussões sobre assuntos relacionados ao governo de Jair Bolsonaro superaram, pela primeira vez desde 31 de março, as menções relacionadas a crise do coronavírus (veja gráfico mais abaixo).
A informação está em levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que também aponta que ponto de inflexão, quando o debate político superou o de saúde pela primeira vez foi após a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, no dia 16 de abril.
No último dia 24, quando Sergio Moro pediu demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a dianteira da política sobre saúde foi ampliada. As menções envolvendo o governo chegaram ao número de 6 milhões, enquanto sobre saúde ficaram na ordem de 1 milhão.
O debate sobre saúde se concentra nas medidas tomadas pelos governos federal e estaduais para tentar, de um lado, controlar a disseminação do novo coronavírus e, de outro, resolver a crise econômica causada pelo alastramento da doença.
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A maior parte das menções variam entre a tensão de endurecer o isolamento social, como forma de conter a propagação da covid-19 ‒ postura adotada, sobretudo, por governadores e prefeitos ‒, e o afrouxamento da quarentena, no esforço de salvar empresas e empregos, como tem defendido Bolsonaro.
Veja um gráfico sobre o estudo da FGV:
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