A nove dias de encerrar seu mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso em sua casa, na manhã desta terça-feira (22), na capital fluminense. O político é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de comandar um esquema de propina na prefeitura carioca.
A operação busca desbaratar o chamado “QG da Propina”, onde Crivella comandaria um esquema de pagamentos ilegais de empresas na Riotur, a agência de fomento da cidade. A decisão pela prisão foi dada pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Foram presos também Fernando Moraes, delegado aposentado, e o empresário Rafael Alves. Foram expedidos outros seis mandados de prisão, entre eles contra o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos), que herdou o cargo de Crivella no Senado Federal. Procurado em sua residência, Lopes não foi encontrado.
Crivella foi derrotado na eleição deste ano para Eduardo Paes (DEM). Pelo Twitter, Eduardo Paes não citou diretamente a prisão, mas disse que já acionou a Câmara Municipal par manter o atendimento da população e a transição.
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Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado.
— Eduardo Paes (@eduardopaes_) December 22, 2020
Com a prisão de Marcelo Crivella, a prefeitura do Rio de Janeiro deverá ficar com Jorge Felippe (DEM).
, presidente da Câmara dos Vereadores da cidade desde 2009 e do mesmo partido de Eduardo Paes (DEM), que toma posse dia 1º de janeiro. Jorge Felippe Neto, que é deputado estadual e neto do presidente da Câmara, será secretário do Trabalho no governo de Paes.
O cargo irá para o presidente da Câmara porque o vice-prefeito eleito de Crivella, Fernando Mac Dowell, faleceu em 2018 em decorrência de um infarto.
Caso o prefeito não seja solto até primeiro de janeiro, caberá ao parlamentar gerenciar uma das datas mais importantes para a cidade – o réveillon. As festas na cidade, que atraem milhões de pessoas, foram canceladas pela prefeitura por conta da pandemia de covid-19, e caberá ao poder municipal impedir aglomerações durante o 31 de dezembro.
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kkkkkkkkkkkkkk… kkkkkkkkkkkkk… o Brasil de bem está em festa. Que seja assim com todos. Direita, esquerda, centro e agregados oportunistas. Os verdadeiros comunistas (que dependem do estado e da máquina pública); o Judas, que rouba dinheiro da caixinha e trai com um beijo.
Aqui no RJ se gritar ”Pega Ladrão!” não sobra um.