O governo Bolsonaro estuda editar, ainda nesta semana, o decreto do “banco de talentos” em que definirá regras para a indicação a cargos a partir do segundo escalão. A ideia é que, com as normas em vigor, conhecidas publicamente, os nomes sugeridos por aliados já possam começar a ser analisados pelas áreas técnicas.
“Estamos estudando editar o decreto ainda esta semana, antes do Carnaval. Faltam apenas alguns detalhes”, afirmou ao Congresso em Foco na manhã desta quarta-feira (27) o secretário especial para Câmara dos Deputados na Casa Civil, o ex-deputado capixaba Carlos Manato.
Em reunião com líderes da base aliada na noite dessa terça-feira (26), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) deixou claro, conforme relatos de vários presentes ao encontro, que o Palácio do Planalto tem a intenção de acelerar as nomeações dos afilhados políticos dos aliados do governo.
A reunião foi convocada para tratar da reforma da Previdência. Não havia, porém, nenhum integrante da equipe econômica. “Foi basicamente um encontro político, para falar de cargos, emendas, onde o presidente pediu que não deixássemos de apoiar a proposta e batalhar por ela”, afirmou ao Congresso em Foco um líder de da base bolsonarista.
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Segundo Manato, o decreto do “banco de talentos” tem a intenção de regular as indicações a cargos, de forma a acabar com o famoso “toma lá, dá cá”. Entre os critérios que devem estar no texto, está a exigência de formação educacional adequada, “ficha limpa” e comprovação de conhecimento na área.
Já existe um decreto semelhante em vigor, porém menos abrangente, editado pelo ex-presidente Michel Temer, que exige apenas conhecimento na área a ser indicada. Outra diferença é que os ministros das respectivas pastas por onde as indicações passarão a ser obrigados a analisar os nomes para que eles sejam formalizados.
Mas tem líder partidário que considera a medida “conversa mole”. “Tem muita gente que tem talento até para roubar. Acha que um político sério vai indicar alguém corrupto pra manchar a imagem do padrinho? Se eu sou da base, contra essa política do ‘toma lá, da cá’, vou indicar uma pessoa séria”, afirmou o líder do Podemos, José Nelto (GO).
O líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), discorda de Nelto, mas acredita que ainda é necessário avaliar como será o “entrosamento”. “Eles não têm condições de avaliar nomes no Brasil inteiro e estarão abertos a indicações de aliados, desde que haja qualificação. Não há nenhum problema nisso”.
O TOMA LÁ, DA CÁ GANHOU UM NOME POMPOSO….
” o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) deixou claro, conforme relatos de vários presentes ao encontro”
Resumindo: Bolsonaro não disse nada. Onyx não disse nada.
Essa imprensa não faz jornalismo, mas fofoca de lavadeiras.
É preferível esperar o decreto para não morder a língua…
Dias atrás assistindo “Os Pingos nos Is”, o Zé Maria Trindade contou um fato que rolou nos bastidores da Câmara. O deputado Kim foi conversar com um deputado antigo e comentou que estava tendo muito apoio de vários deputados para ele ser o relator da reforma tributária e queria a opinião. A resposta foi: “bobinho, acredita em deputado.”
É por aí…..
Tá #foda
Pronta vai começar o Toma Lá Dá Cá, simplesmente frustrante…
Já ia postar esse comentário. Estava fazendo prova e atrasei 6 horas! KKKKKKK
Disse tudo!
BOLSONARO, VOCE PROMETEU EM CAMPANHA QUE NAO HAVERIA FISIOLOGISMO NEM TOMA LÁ DA CÁ NO SEU GOVERNO, DECEPCIONANTE….
kkkkkkkk, e você acreditou?
Bolsonaro disse algo diferente? Onyx disse algo diferente???
Compre fatos e não boatos.