O Conselho de Administração do Banco do Nordeste decidiu nesta quarta-feira (24) reconduzir Romildo Rolim para a presidência do banco.
Rolim está no comando do banco desde 2018, nomeado ainda durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Ele foi uma indicação do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE).
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Ele saiu do cargo no início de junho para dar lugar a Alexandre Cabral, indicado pelos partidos do Centrão. Cabral ficou apenas um dia no posto por ser alvo de investigações, o que contraria as normas da instituição. O comando da empresa estatal estava sendo exercido de forma interina por Antonio Guimarães, um dos diretores do banco.
Integrantes do Centrão ouvidos pelo Congresso em Foco afirmam que ainda continuam negociando para emplacar um indicado no comando do banco e que esperam definir em julho um substituto para Rolim.
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Alexandre Cabral foi indicado para o Banco do Nordeste pela bancada do PL no Ceará. Ele presidiu a Casa da Moeda até 2018, na ocasião apadrinhado pelo PTB, e é suspeito de irregularidades com prejuízos de até R$ 2,2 bilhões.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que há evidências de fraude às licitações para a contratação dos sistemas de rastreamento e controle de produção: Scorpios (cigarros) e Sicobe (bebidas). Em dezembro de 2019, o ministro do TCU Aroldo Cedraz determinou o bloqueio de R$ 2,2 bilhões das empresas.
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