Governadores de 26 estados trabalham desde a noite de quarta-feira (25) na elaboração de uma carta destinada (íntegra) ao presidente Jair Bolsonaro. O documento afirma que os representantes estaduais não vão abrir mão das medidas de restrição social já adotadas e faz um apelo para Bolsonaro agir em sintonia com eles em relação ao coronavírus.
“O novo coronavírus é um adversário a ser vencido com bom senso, empatia, equilíbrio e união. Convidamos o presidente da República a liderar este processo e agir em parceria conosco e com os demais poderes”.
ATUALIZAÇÃO
A versão final desta carta foi terminada por volta das 13 horas desta quinta-feira (26), após a publicação desta reportagem. Os governadores Romeu Zema (Novo-MG) e Marcos Rocha (PSL-RO) participaram da reunião, mas decidiram não assinar o documento.
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As medidas de isolamento adotadas pelos chefes dos Executivos estaduais foram classificadas por Bolsonaro como meios de promover a histeria e o caos.
Para reforçar sua posição, o presidente mencionou o prejuízo econômico com a restrição de funcionamento de restaurantes e aeroportos.
Os governadores consideraram como prioridade evitar que a doença se alastre, mas fizeram ressalvas que as atividades econômicas também precisam de uma atenção especial.
“A nossa decisão prioritária é a de cuidar da vida das pessoas, não esquecendo da responsabilidade de administrar a economia. Os dois compromissos não são excludentes. Para cumpri-los precisamos de solidariedade do governo federal”.
O documento foi elaborado após uma reunião por videoconferência dos governadores na quarta-feira. O único que não participou foi o representante do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
“Eu vou manter o meu foco em cuidar das pessoas. Não é hora de politizar ou polemizar. Bolsonaro tem parte da razão, afinal muitos municípios pequenos, sem qualquer caso de coronavírus estão fechando. De outra parte cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tem situações diferenciadas. Juízo, paciência e muito apoio das equipes técnicas e o que resolverá esse problema”, escreveu Ibaneis em mensagem publicada no Facebook.
Quem foi incubido de relatar o texto foi Eduardo Leite (PSDB-RS). O tucano disse ao Congresso em Foco que a carta está pronta, mas que ainda falta uma revisão por parte do grupo de governadores. “Está pronta. Recebendo o assentimento dos governadores na versão final. São 26 governadores, demora a receber o ok de todos”.
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No texto também há pedidos que já foram feitos em documentos anteriores como a aprovação do plano do projeto de lei de recuperação fiscal dos estados, o Plano Mansueto e a suspensão por 12 meses das dívidas de estados e municípios com a União. Uma novidade foi o apelo dos 26 políticos para garantir uma renda universal mínima para a população.
Bando de ordinários, canalhas. Quero ver quando acabar o dinheiro. Esses bandidos querem que o PRESIDENTE distribua dinheiro que não existe e esses desgraçados fazendo de tudo para tirar o PRESIDENTE é por um da laia deles pra continuar com a roubalheira que eles promoviam na época do cachaceiro. Graças a Deus o exército está de olho nessa quadrilha.
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