A médica Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”, deixou o cargo que ocupava no Ministério do Trabalho e Previdência, onde estava lotada desde fevereiro, quando deixou o Ministério da Saúde. A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30). A médica se filiou ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Confira a portaria nº 278 no DOU.
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Natural de Fortaleza, ela deverá concorrer as eleições pelo estado do Ceará. Em 2021, em um post nas redes sociais, Mayra Pinheiro fez uma enquete com os seguidores, se votariam nela ou no senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Inicialmente ela tinha pretensão de concorrer a uma vaga no Senado, mas mudou de planos e deve disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Além de defender a utilização de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, em depoimento a CPI da covid, a capitã cloroquina confirmou que o Ministério da Saúde orientou os médicos a adotarem os procedimentos. Na ocasião, Mayra ocupava o cargo de secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde.
Em 2020, Mayra foi a responsável por planejar uma visita de uma comitiva de médicos a Manaus para difundir o uso dos medicamentos. Dias depois, o estado do Amazonas entrou em colapso pela falta de oxigênio.
A médica foi alvo de pedidos de indiciamento por três crimes no relatório final da CPI da Covid: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
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