O presidente Jair Bolsonaro cancelou viagem que faria para o Fórum Econômico de Davos nos dias 21, 22, 23 e 24 de janeiro. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8) pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros.
O Congresso em Foco confirmou que a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, para o evento na cidade suíça está confirmada.
Em briefing para a imprensa, o porta-voz negou que o cancelamento de Bolsonaro tenha relação com a crise entre Estados Unidos e Irã.
“O presidente e uma equipe de assessores analisam uma série de aspectos, aspectos econômicos, aspectos de segurança, políticos. E o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, ele viu que não era o caso de não participar desse fórum”, disse o general Rego Barros em justificativa.
Após o Itamaraty endossar o ataque dos Estados Unidos ao Irã, o país do Oriente Médio convocou a encarregada de negócios da embaixada brasileira, Maria Cristina Lopes, para dar explicações.
> EUA pedem cuidados extras dos americanos que vivem no Brasil
PublicidadeIrã x EUA
Os Estados Unidos confirmaram na última sexta-feira (3) a autoria do ataque que matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Solemani, na última quinta-feira (2), o preço do petróleo subiu, manifestações tomaram conta das ruas do Irã e a tensão mundial cresceu.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou que irá resistir aos Estados Unidos e prometeu vingança.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores não comentou a morte do líder iraniano, mas declarou apoiar os Estados Unidos “na luta contra o flagelo do terrorismo”.
A pasta comandada por Ernesto Araújo também afirmou ser necessário evitar confrontos internacionais: “o Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”.
> EUA x Irã: Bolsa fecha em leva queda de 0,73% e dólar aumenta 0,74%
> Bolsonaro chama retaliação de Irã aos EUA de operação quase suicida
Melhor assim.