Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa de assistência social Bolsa Família passa por congelamento inclusive nas cidades mais pobres do país. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Nos últimos cinco meses, uma em cada três das cidades mais carentes do Brasil não houve a liberação de novos auxílios. Este é o período mais longo de baixo índice de liberação novos benefícios da história do programa do Bolsa Família, segundo a Folha.
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No levantamento feito pelo jornal, foram considerados os 200 municípios de menor renda per capita do país, segundo dados de 2017 do IBGE. Foi constatado que em todos estes municípios, houve uma diminuição na cobertura e no ritmo de atendimento à novas solicitações. Em 2018, nestas 200 cidades, 26 famílias foram contempladas com novos benefícios.
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O ministério da Cidadania afirmou à reportagem que o enxugamento do programa é causado por um pente-fino que busca identificar irregularidades.
O jornal mostrou também que a fila do benefício permaneceu zerada do ano de 2017 até maio de 2019. Com o crescimento da fila de espera, hoje quase 1 milhão de pessoas aguardam pela liberação do benefício. O governo planeja reformular o programa e modificar o nome do auxílio.
No ano passado, foi criada uma Medida Provisória que acrescentou o 13º. Porém, atualmente, o orçamento do Bolsa Família foi reduzido em R$ 3 bilhões. No ano passado, o orçamento era de R$ 32,5; atualmente o valor é de R$ 29,5.
O programa atende famílias em situação de extrema pobreza, sendo sua renda per capita de até R$ 89, com filhos de 0 a 17 anos. Em média, o benefício é de R$ 191.
O orçamento está apertado e muitos partidos, candidatos e parlamentares, que se dizem representantes do povo, querem Fundo Eleitoral de 4 Bilhões.