Em toda a legislatura, 91 deputados passaram o equivalente a um ano do mandato parlamentar longe do plenário. De acordo com levantamento do Congresso em Foco, esses parlamentares faltaram a 105 dos 422 dias com sessões reservadas a votação, realizadas nos últimos quatro anos. Ou seja, deixaram de comparecer a um quarto dos dias destinados à apreciação de projetos e outras proposições.
Veja a lista completa da assiduidade em toda a legislatura
Como mostrou este site, apenas um deputado esteve presente em todas as sessões deliberativas: Carlos Manato (PDT-ES). Dos dez que mais acumularam faltas, em números absolutos, três faltaram a mais da metade das sessões. A lista dos dez menos assíduos é encabeçada pelos deputados Nice Lobão (DEM-MA), Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou em novembro, Vadão Gomes (PP-SP), Ciro Gomes (PSB-CE) e Marina Magessi (PPS-RJ).
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Os dados fazem parte de levantamento do Congresso em Foco com base em informações oficiais da Câmara referentes aos últimos quatro anos. Nesse período, foram realizadas 652 sessões deliberativas em 422 dias destinados a votações. Para efeito de presença, a Casa considera o número de dias, e não de sessões.
Em tese, faltar a uma sessão deliberativa implica corte no salário. Mas, na prática, os parlamentares pouco sentem o peso de suas ausências no bolso. A grande maioria justifica o não comparecimento com atestados médicos ou a declaração de que se ausentaram para participar de compromissos políticos externos. Como as razões aceitas pela Câmara vão além dos problemas de saúde, a pesquisa considera as ausências justificadas e as ausências sem justificativas. Os motivos apresentados por cada parlamentar, porém, não são divulgados pela Casa.
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