Parlamentares que assumem um novo mandato no Congresso na próxima sexta-feira (1) têm proposto que haja uma Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) para apurar as circunstâncias do rompimento da barragem Mina do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Até a noite de sábado, os Bombeiros confirmavam 34 mortos na tragédia.
No Senado a proposta partiu de Otto Alencar (PSD-BA). No Twitter, o congressista afirmou que deseja uma investigação “com o objetivo de apurar e evitar novas catástrofes que ceifam vidas, destroem o meio ambiente, degradam áreas e comprometem a qualidade da água, ameaçando o abastecimento”.
Outra proposta no mesmo sentido partiu, na Câmara, de um parlamentar mineiro. O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), eleito federal em outubro, esteve em Brumadinho no último sábado (26) e também defendeu a necessidade de uma apuração. “É preciso investigar e punir os responsáveis, sobretudo da Vale. Até quando e quantas tragédias serão necessárias para que a busca de lucro sem qualquer preocupação social e ambiental seja castigada?”, questionou o petista.
Leia também
O Congresso não investiga o assunto há mais de 20 anos. Segundo os registros da Câmara, não houve nenhuma CPI votada à mineração desde 1999, elo menos. No Senado, a última comissão que se debruçou sobre o tema ocorreu em 1995, antes da privatização da Vale do Rio Doce. O relator, à época, foi o senador Romero Jucá (MDB-RR).
“Flexibilizar não é afrouxar”, diz ministro sobre licenciamentos ambientais
Governo anuncia “tecnologia israelense” para resgate de vítimas
La vem CPI. Investigação deve ser feita por quem esteja apto pra isso.Deputado e Senador precisam fazer o que é realmente preciso. Leis mais rígidas.
Excelente. É preciso apurar, por que o PT de Dilma Roussef, assinou um decreto em 2015 considerando crime ambiental em desastre natural,e por que o ex-governador de MInas Fernando Pimental, emitiu nova licença ambiental para a mina,onde se localiza a barragem.