O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira (27), na Câmara dos Deputados, não considerar que houve um golpe no Brasil em 1964. “Não considero um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o Brasil não se tornasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida disso”, afirmou o ministro.
Araújo fala a convite da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, presidida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O ministro respondia a uma pergunta do deputado Glauber Braga (Psol-RJ). Após a fala sobre a ditadura, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) tentou insistir no assunto: “não teve ditadura no Brasil então?”. Nesse momento, porém, Eduardo Bolsonaro encerrou o diálogo e pediu a Araújo que continuasse respondendo às perguntas dos parlamentares.
A discussão sobre o regime militar ganhou força desde que o presidente Jair Bolsonaro orientou às Forças Armadas, na última segunda-feira (25), que façam “as comemorações devidas” pelo 31 de março, aniversário de 55 anos da tomada de poder pelos militares.
“Entreguismo com a China”
Na audiência, Araújo postura de parte da oposição ao governo Bolsonaro no tocante ao relacionamento do Brasil com os Estados Unidos. Para Araújo, os opositores rotulam como “entreguismo” todas as parcerias com os norte-americanos, mas não aplicam as mesmas críticas às relações com a China.
Após uma rodada de perguntas, Glauber Braga provocou a dupla, pedindo que as questões fossem respondidas “pelo ministro nomeado, e não o ministro de fato”. A insinuação de que o filho do presidente teria um papel superior ao do ministro na política externa brasileira é baseada no relacionamento de Eduardo com membros da cúpula do governo dos EUA.
PublicidadeDurante a visita de Jair Bolsonaro ao presidente dos EUA Donald Trump, na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo registrou que Araújo teve “um chilique” em frente a outros ministros porque Eduardo participou de um encontro privado entre os presidentes. Tanto o ministro quanto o deputado minimizaram o episódio.
>> Vídeo: Lobão chama ditadura de “merda” e homenagem a militares de “estupidez”
Concordo ministro. E a Terra é plana. Pega-se AIDS com um beijo. Gravidade é uma invenção de um maluco inglês. Jesus realmente habita uma goiabeira…
PEÇA DEMISSÃO SEU IMBECIL.
Esse ministro é um dos que deveriam ser exonerados com urgência, assim como o colombiano da Educação; a Damares dos Direitos Humanos e o outro do Turismo. Ernesto Araújo é da “ala ideológica do Olavo”, um sujeito que nem mora aqui…
Pode até não ter havido um golpe “propriamente dito”, em função das circunstâncias, mas houve uma tomada do Poder sem que tivessem havido eleições, embora o Povo tenha sido simpático a esse “movimento” e se manifestado favorável em inúmeros eventos. Isso é um fato. Contudo, o Brasil sofreu uma ditadura, porque as eleições se deram de forma indireta, salvo algumas municipais… Mas houve uma ditadura, embora BASTANTE NECESSÁRIA, reconheçamos. O que seria de nós não fosse a valorosa intervenção de nossas gloriosas Força Armadas. É paradoxal, mas a ditadura brasileira foi bastante comedida. E se houve repressão, isso se deu em virtude do avanço da esquerda armada, que desejava implantar em terras do Pixuleco (*) uma outra espécie de ditadura, essa muito sanguinária, assassina, na qual estaríamos imersos até hoje (!).
Bem, isso é histórico e qualquer um tem acesso às informações… Mas quanto o (*) que coloquei depois do Pixuleco, era só para lembrar que, nesse tempo, o Pixuleco era informante do Delegado Romeu Tuma. O “Barba” era X9 do Delegado. Isso também é histórico.
Esse chanceler é PATÉTICO