Em discurso em plenário no dia 24 de abril, Odilon disse que, se não fosse corrupto, um vereador não poderia se sustentar com o salário e outros benefícios que somam aproximadamente R$ 13 mil. Ele afirmou, na ocasião, que pensava se valia a pena continuar na Câmara Municipal. “O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, não tem nenhuma dúvida que ele mal se sustenta durante o mês”, declarou.
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Além de Odilon, também foram presos na Operação Filisteu o vereador José Arenes (PT) e um comerciante do município, localizado a 700 quilômetros de Belém. Em nota à imprensa, a prefeitura de Parauapebas informa que colabora com as investigações. Segundo os investigadores, Odilon é suspeito de receber 50% dos valores superfaturados do empresário que vencia as licitações para a compra de veículos e alimentos para a Câmara. Na época, o vereador era o primeiro-secretário da Casa.
Com os descontos, o salário líquido de um vereador em Parauapebas chega a R$ 7.800. Os legisladores do município localizado a 700 quilômetros de Belém têm direito ainda a outros benefícios, como R$ 2.800 para cobrir despesas com combustível e R$ 1 mil para pagar despesas com telefone. Eles têm ainda à disposição uma caminhonete alugada pela Câmara e a diárias para viagem que chegam a R$ 800.
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