Pesquisa recente mostrou que nós, motoristas de Brasília, somos os mais multados do país. É 1,62 multa para cada dois habilitados da cidade.
Também pudera, né?!
Poucos são os metros que separam os impiedosos “pardais” (é como chamamos em Brasília aqueles radares de velocidade que ficam pregados nos postes), uns dos outros. Eles ficam ali, em constante vigilância, quase macabra, aguardando por nós, indefesos e apressados motoristas.
Mas os pardais sem asas não estão sozinhos…
Suas parceiras de trabalho, as barreiras eletrônicas, sem qualquer compaixão pelo atrasado da hora daquele pai de família que corre todos os dias para não chegar atrasado ao trabalho, multa qualquer um que exceda a margem de tolerância da via.
Não há, porém, nada de tão ruim que não possa piorar.
Justamente naquele dia que o celular, por um motivo sórdido qualquer, não disparou o alarme às 6h da manhã, a pobre e atarefadíssima mãe – que se transforma em verdadeira “mulher maravilha” todos os dias para conseguir preparar o café da manhã, acordar os filhos, prepará-los para irem ao colégio e ainda ter que chegar às 8h no trabalho – ao passar por aquele impiedoso agente do Detran que friamente anota as placas dos “infelizes apressados” do dia, é multada por excesso de velocidade.
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PublicidadeIsso tem que acabar!
Não é possível que continuemos pagando pesadas multas devido aos olhares desumanos dos pardais, das barreiras eletrônicas e até dos atrozes agentes do Detran…
Temos que acabar com a indústria de multas e eu já sei como fazer. E digo, é muito simples. São apenas dois passos a seguir e aqui estão eles:
1º – ler e entender o Código de Trânsito Brasileiro que está disponível neste endereço;
2º – respeitar todas as suas regras.
Veremos que a “indústria da multa” perderá produção e faturamento, e nós economizaremos algumas centenas – ou milhares – de reais por ano.
Ah, sim. Já ia me esquecendo. Levante 30 minutos antes todos os dias e verá que o tempo ganho será suficiente para fazer tudo o que você já faz hoje, e sem correria.
> Presidente da bancada do Trânsito no Congresso critica fim de radar móvel
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parabens pela imbecilidade do autor. claro que uma via com limite de velocidade a 30 km, sem nenhum estudo tecnico que justifique tal velocidade, colocar pardal e faixa de pedestre em pontos que deveriam existir uma passarela, viadutos que ameaçam cair por falta de manutenção mas contam com sensores de velocidade, guardas de transito devidamente orientados a permanecerem nas sombras esperando para aplicar multas, e cobrados para atingirem percentual de multas aplicadas por dia são problemas que podem ser resolvidos com todos acordando trinta minutos mais cedo, ou lendo uma cartilha inútil elaborada pela mesma comissão, que tempos atrás exigiu de todos porte do kit de primeiros socorros, e um mês depois cancelou a determinação. tem razão o autor, não existe industria de multas, é tudo invenção da cabeça desses motoristas inconsequentes.
Talvez seja preciso que você amplie seu horizonte para enxergar que nem todos os sensores de velocidade são inúteis, assim como o código de trânsito brasileiro tem boa parte com total coerência. Seria interessante também considerar que um percentual mínimo de passarelas estão a ponto de cair. E se encontrar alguma, cabe à sociedade notificar as autoridades e até mesmo impedir o acesso a elas até que o órgão público competente assuma o problema. A isso chamo de cidadania…não se pode esperar que o governo faça tudo. Nós temos nossa parcela de responsabilidade.
Lucio estou discutindo com vc sua tese que não existe industria da multa, e segundo seu texto, a industria acabaria com cada um acordando 30 min mais cedo ou lendo uma cartilha inutil elaborada por um conselho formado por incompetentes. Existe industria da multa sim e digo porque.
1) sao paulo arrecada 1,5 bi de reais por ano so com multas. vc acha mesmo que essse valor é atingido sem a prefeitura forçar a barra nas multas? parabens por acreditar em papai noel.
2) o brasil inventou a auto escola para habilitados, isso é inacreditável. eu prefiro uma carteira de habilitação que custe 50 reais, mas com 85% de taxa de reprovação, do que o custo atual de mil reais e todos aprovados. a consequencia é um transito com incompetentes para dirigir, e que facilmente serão multados pelas mesmas autoridades que deram habilitação para essas pessoas. o contran não quer um bom transito, quer gente dirigindo para multar.
3) a inacreditável quantidade de pardais sem estudo tecnico, em locais escondidos, e com limites de velocidade com o claro intuito de multar as pessoas. vale lembrar que em diversos países temos auto estradas sem limite de velocidade e baixo indice de acidente, ou seja, não é questão de velocidade e sim capacitação dos motoristas, o que remete ao caso 2.
eu concordo que a força dos individuos é maior que qq governo. claro que existem pardais em locais extremamente necessários. e devemos cobrar das autoridades estrutura viária compatível com os impostos que pagamos. mas as teses que voce colocou e a solução apontada não retrucam o fato que existe sim uma industria da multa promovida por autoridades.
É claro que este é um texto provocativo e que os órgão se aproveitam da situação caótica dos motoristas para faturar. Mas lá no fundo, se todos seguissem as leis (algo absolutamente impossível, mesmo na Noruega), não só a indústria de multas acabaria, mas também o tráfico de drogas, o contrabando, etc….
Sigamos a vida, amigo!
ok. concordo, sigamos a vida.