O deputado Arthur Lira (PP-AL) tem a maior quantidade de apoio manifestado publicamente nas redes sociais para assumir o comando da Câmara. Os dados foram compilados pelo Congresso em Foco com o auxílio da plataforma de acompanhamento online Torabit. O período das manifestações vai de 7 de dezembro, quando o STF barrou a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), até a última quarta-feira (27). Até essa data de conclusão da pesquisa, o líder do PP havia recebido o apoio de 94 deputados, consideradas todas as redes. Isso representa 63% das menções de votos aos candidatos.
O principal adversário dele, Baleia Rossi (MDB-SP), recebeu o apoio explícito de 46 colegas. Marcel Van Hatten (Novo-SP), teve seis declarações de voto. Os demais candidatos não receberam apoio nas redes, segundo o levantamento feito no Torabit. O alagoano recebeu apoio público até de deputados que são de partidos aliados de Baleia, como DEM, PSDB, MDB, PDT e PSB e Solidariedade.
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O tamanho dos blocos leva em conta os partidos pelos quais os deputados se elegeram em 2018, sem considerar as trocas de legendas. Ter o maior grupo é importante porque dá prioridade na definição dos cargos da Mesa Diretora e da presidência de comissões. O tamanho do bloco não necessariamente se traduz em votos porque a votação é secreta e os deputados podem não obedecer à orientação partidária.
Senado
No Senado, Simone Tebet (MDB-MS) recebeu a declaração pública de voto de 19 senadores, enquanto Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ficou com o apoio de 13 senadores. Os números, no entanto, não refletem o favoritismo de Rodrigo Pacheco, candidato do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também conta com o aval do presidente Jair Bolsonaro. O senador construiu um amplo leque de alianças partidárias que supera os 41 votos exigidos para a eleição. O mineiro recebeu pouco apoio nas redes, com apenas uma manifestação pública de senador de seu partido, o DEM, que foi Marcos Rogério (RO). Entretanto, tem apoio declarado de outras formas por seus colegas, o que levou, junto com a oferta de cargo na Mesa Diretora, o MDB a abandonar a candidatura de Simone Tebet (MS).
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