Cinco ministros do governo Bolsonaro devem participar de audiências públicas na Câmara nesta semana, com a retomada dos trabalhos após a recesso parlamentar. Nesta terça-feira (06), às 10h, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, deve comparecer à Comissão de Trabalho para prestar esclarecimentos sobre a intenção do governo Bolsonaro de privatizar os Correios.
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Pontes está no centro da mais recente polêmica do governo, em torno do questionamento dos dados de medição do desmatamento, que gerou a demissão de Ricardo Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe. Nossa reportagem não conseguiu confirmar com o ministério a presença de Pontes na reunião, mas a participação foi confirmada, de acordo com a Comissão de Trabalho.
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, é esperado nesta quarta-feira (07), em reunião conjunta das comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia e de Meio Ambiente para explicar as mudanças que estão sendo desenhadas no Fundo Amazônia. O ministério do Meio Ambiente informou que a presença de Salles está confirmada na Câmara, às 10h.
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Na última vez que esteve no Congresso, nas comemorações sobre o dia do Meio Ambiente, Salles foi hostilizado no plenário do Senado. Ele também é esperado no Senado, às 14h, para tratar do mesmo tema, mas o ministério ainda não confirmou a presença.
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Também na quarta-feira (07), a Comissão de Defesa do Consumidor vai ouvir os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Agricultura, Tereza Cristina, para explicar as autorizações de novos produtos agrotóxicos feitas ao longo do ano de 2019. Os ministros foram convidados, mas segundo o autor do requerimento, deputado Felipe Carreira (PSB-PE), há compromisso de que eles irão comparecer.
A programação de ministros na Câmara é completada na quarta com a presença de Bento Albuquerque, do ministério de Minas e Energia, na comissão de Viação e Transportes. O tema da audiência é a política de preço do óleo diesel no país e também a política pública chamada de ‘cartão caminhoneiro’, anunciada pelo governo Bolsonaro em maio, após rumores sobre uma nova greve dos caminhoneiros.
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