Após muita repercussão contrária por parte dos ambientalistas, as áreas petrolíferas próximas ao arquipélago de Abrolhos ficaram sem ofertas no leilão que o governo organizou nesta quinta-feira (10). Na última quarta (9) foram entregues 1,1 milhão de assinaturas na Câmara contrárias ao leilão.
> Congresso recebe 1,1 milhão de assinaturas contra leilão de petróleo em Abrolhos
A justiça da Bahia decidiu que a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) poderia oferecer as sete áreas do litoral baiano, mas deveria informar aos participantes do leilão que a região estava sob judice, o que poderia inviabilizar a atividade petrolífera.
Ao menos 1,1 milhão de pessoas assinaram três petições contra a inclusão de blocos localizados no entorno do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, litoral sul da Bahia, na 16ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da ANP.
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A intenção, com o abaixo-assinado, era justamente pressionar pela retirada dos blocos que ficam na bacia Camamu-Almada, no entorno de Abrolhos – área com a mais rica biodiversidade do Atlântico Sul -, do leilão que aconteceu nesta quinta-feira (10).
O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), e outros parlamentares receberam o documento na Câmara.
Um dos motivos de luta dos ambientalistas é a preservação das mais de 1.300 espécies de animais do parque, além das populações tradicionais formadas por indígenas, pescadores e quilombolas que dependem da exploração sustentável dos recursos naturais da área para sobreviver.
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