Nesta segunda-feira (21), o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o interrogatório dos acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Além do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e do irmão dele Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, também serão ouvidos outros três réus.
Na mesma ação penal, o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa responde por homicídio assim como o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Já o assessor de Domingos, Robson Calixto Fonseca, é acusado de organização criminosa. O ministro do STF Alexandre de Moraes é o relator do caso.
Os interrogatórios acontecerão por videoconferência de 21 a 25 de outubro a partir das 13h. Os réus serão ouvidos na seguinte ordem: Chiquinho Brazão, Domingos Brazão, Rivaldo Barbosa, Ronald Paulo Pereira e Robson Calixto Fonseca.
O procedimento é uma prática comum em ações penais, uma fase em que os réus têm a oportunidade de apresentar suas versões. Após os interrogatórios, tanto a acusação quanto a defesa terão cinco dias para decidir se solicitarão outras diligências. Em seguida, as partes terão um prazo de 15 dias para apresentar suas considerações finais. Somente após essa etapa o caso estará pronto para ir a julgamento.
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