A Câmara aprovou, com 364 votos, nesta terça-feira (27), a indicação de Mário Maia para uma vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os outros candidatos, Cesar Wolf, indicado pelo partido Novo, e Janaína Penalva, indicada pelo Psol, tiveram respectivamente 40 e 35 votos.
Mário é filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia e teve o apoio de 12 partidos (PT, PDT, Rede, PCdoB, DEM, PSDB, PSD, PP, Solidariedade, MDB, Republicanos e Avante).
Também nesta terça, os deputados aprovaram a indicação do professor da Universidade de São Paulo (USP) Otávio Luiz para uma vaga no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ele obteve 432 votos e foi o único candidato. O CNMP e o CNJ têm o papel de fiscalizar e aplicar eventuais punições respectivamente a membros do Ministério Público e a juízes.
Os postos só ficarão vagos em meados de 2021, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu antecipar a confirmação do nome.
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Para votar as indicações, deputados da oposição e do Centrão, bloco informal de centro e direita da base do governo, suspenderam parcialmente a força-tarefa que montaram nas últimas semanas para obstruir as votações na Câmara.
Apesar disso, a obstrução nas outras votações previstas para hoje prosseguiu e elas não aconteceram. Oposição e base impediram outros itens da pauta como medidas provisórias de crédito extraordinário e o projeto de lei do novo marco da cabotagem.
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As pessoas reclamam da constituição e das leis, dizendo que tem muitas regras, mas na verdade tem pouca, é necessário colocar quase todos os casos possíveis na forma de leis, por exemplo , proibindo familiar de membro do judiciários fosse eleito para cargos dentro do judiciário, se tivesse essa regra escrita isso não aconteceria.
Nunca acreditem em pessoas que dizem que tem que simplificar as leis, acaba nisso ai
País de m€rd@!