A produção industrial fechou com queda de 4,5% no ano de 2020, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Este é o segundo resultado negativo consecutivo após a perda de 1,1% registrada no fim de 2019.
Entre março e abril do ano passado, o setor foi fortemente impactado pelas medidas de isolamento social, acumulando uma queda de 27,1% de sua produtividade. Oito meses depois, houve uma recuperação, com o crescimento de 41,8%. No entanto, o acúmulo positivo ainda se encontra abaixo 13,2% do nível recorde registrado em maio de 2011.
Queda do setor automotivo foi a que mais pesou no tombo da indústria
No índice acumulado no ano, o setor industrial teve resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 53 dos 79 grupos e 60,6% dos 805 produtos pesquisados, de acordo com o IBGE. Entre as atividades, a categoria “Veículos automotores, reboques e carrocerias” (-28,1%) exerceu a influência negativa mais intensa sobre a indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças.
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Outras contribuições negativas vieram dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-23,7%), indústrias extrativas (-3,4%), metalurgia (-7,2%), couro, artigos para viagem e calçados (-18,8%), outros equipamentos de transporte (-29,1%), impressão e reprodução de gravações (-38,0%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-16,0%), produtos diversos (-16,7%), máquinas e equipamentos (-4,2%), produtos têxteis (-6,6%), produtos de borracha e de material plástico (-2,5%) e produtos de minerais não-metálicos (-2,3%).
Já entre as seis atividades em alta, as principais influências vieram de produtos alimentícios (4,2%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (4,4%).
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