O grupo Latam e afiliadas em diversos países como Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos entraram com pedido de recuperação. As informações são do jornal o Estado de S. Paulo. Em meio à crise de coronavírus a Latam é a segunda companhia aérea da América Latina a fazer essa solicitação. A empresa Avianca Holdings chegou a fazer um pedido parecido duas semanas atrás.
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As famílias chilena Cuento (com 21,5% de participação) e a brasileira Amaro (com 2% de participação), sócias da empresa, e a Qatar Airways (que possui 10% da área) vão conceder um empréstimo de até US$ 900 milhões para a Latam continuar em funcionamento.
A companhia informou por meio de nota que permitirá o trabalho de reestruturação “com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto adapta seus negócios a essa nova realidade”. A empresa segue em atividade com escala reduzida por conta das medidas de isolamento social.
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“Implementamos uma série de medidas difíceis para mitigar o impacto dessa disrupção sem precedentes no setor, mas, no fim das contas, esse caminho é a melhor opção para estabelecermos as bases certas para o futuro do nosso grupo de companhias aéreas”, afirmou o presidente da Latam, Roberto Alvo, através da nota.
Segundo o jornal o Estado de S. Paulo a empresa chegou a contratar o banco PJT Partners para auxiliar na reestruturação. A empresa chegou a demitir funcionários e tentou levantar recursos para quitar a dívida, mas segundo o jornal, as medidas não foram suficientes. Em março a Latam foi apontada como a companhia aérea de maior vulnerabilidade ao cenário de crise, segundo o relatório da corretora financeira UBS. No relatório foi apontado que com a redução dos voos a empresa ficaria no negativo no segundo trimestre. A empresa aérea Avianca também é classificada com situação semelhante.
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