O presidente da comissão especial da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), disse ao Congresso em Foco que o grupo vai manter as audiências públicas que estavam previstas, mas acabaram não acontecendo ainda por conta da pandemia. Entre os nomes já aprovados por deputados e senadores está o do ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Vai ter uma agenda de audiências públicas, a gente quer limpar a pauta, são vários e a gente vai adiantando”, disse.
ATUALIZAÇÃO 18h30
O ministro da Economia vai participar de audiência pública na comissão no próximo dia 4 de agosto. Na quinta-feira da semana que vem, dia 30, está prevista uma reunião simbólica de debates entre senadores e deputados para a reabertura da comissão.
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Roberto Rocha quer que a comissão se reúna já na próxima semana, mas admite que isso pode ficar para a primeira semana de agosto. “Talvez deixe para começar em agosto para não pegar o mês quebrado e sim o início do mês”.
O tucano tem reuniões nesta quarta-feira (22) com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para definir o calendário da retomada dos trabalhos.
A comissão foi criada no começo deste ano com objetivo de unir em único texto, a ser elaborado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), as propostas de reforma tributária da Câmara, Senado e governo.
O governo entregou na terça-feira (21) a primeira parte de uma série de projetos de lei sobre o tema. Ainda faltam ser encaminhados os textos que alteram o Imposto de Renda sobre Pessoa Física e Jurídica, que muda o imposto sobre produtos industrializados e a desoneração na folha de pagamento.
O senador do PSDB do Maranhão evitou falar sobre se o texto do governo vai ser acoplado aos da Câmara e Senado ou se a votação vai ser feita de maneira separada.
“Isso a comissão vai decidir como vai fazer, é só uma parte do desenho do governo, do PIS e Cofins, unificar impostos do governo federal”, disse ao comentar que ainda falta serem enviadas outras ideias defendidas pelo governo.
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