A taxa de desemprego no país aumentou de 11,2% para 12,6% no trimestre que vai de fevereiro a abril. A falta de ocupação afeta 12,8 milhões de desempregados. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estátitica (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (28). Com isso, são 898 mil pessoas a mais à procura de trabalho.
A PNAD não usa a divisão convencional de trimestres e adota intervalos móveis como “fevereiro, março e abril” e “março, abril, maio”.
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De acordo com o IBGE, o indicador reflete os efeitos da pandemia de covid-19 no mercado de trabalho. O percentual da população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, ou seja, foi uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, reduzidos a 89,2 milhões.
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Adriana Beringuy, que trabalha na Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, afirma que a crise influencia tanto entre os informais quanto os trabalhadores com carteira assinada. “Dos 4,9 milhões de pessoas a menos na ocupação, 3,7 milhões foram de trabalhadores informais. O emprego com carteira assinada no setor privado teve uma queda recorde também. A gente chega em abril com o menor contingente de pessoas com carteira assinada, que é de 32,2 milhões”, explica.
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