Lista dos candidatos de Minas Gerais que se enquadram em pelo menos uma das situações abaixo:
– Foram barrados pela Lei da Ficha Limpa;
– São réus em ações penais;
– Foram denunciados como integrantes do esquema dos sanguessugas;
– Tiveram pedido de cassação recomendado pelo relator no Conselho de Ética;
– Foram presos em ações das polícias Civil e Federal:
1- Ademir Camilo (PDT) – réu na Ação Penal 404 (Falsificação de documento público. Data de autuação: 15/05/2006)
2- Adicio Dias Soares (PTN) – candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
3- Aelton Freitas (PR) – réu na Ação Penal 341 (Crime de responsabilidade). Data de autuação: 07/08/2003
4- Alfredo Pastori Neto (PSL) – candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
5- Athos Avelino (PPS) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
6- Cabo Júlio (PMDB) – candidato a deputado estadual – um dos deputados denunciados pela CPI dos Sanguessugas. Responde ao processo 8010-20.2009.4.01.3600 pelos crimes de quadrilha ou bando, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“O ex-deputado foi acusado pelo empresário Luiz Antônio Vedoin de ter recebido R$ 141 mil por meio de transferência bancária diretamente para sua conta. Outros R$ 100 mil, segundo ele, foram entregues em cheque como garantia de comissão e trocados, posteriormente, por R$ 83 mil em espécie repassados diretamente a Cabo Júlio. Mais R$ 4 mil foram repassados a uma empresa e a uma assessora indicadas pelo então parlamentar, de acordo com a denúncia. Vedoin contou que o direcionamento das licitações era discutido na chácara do peemedebista nos arredores de Belo Horizonte. Em defesa entregue ao Conselho de Ética, Cabo Júlio disse que as acusações eram “inverídicas” e tinham conotação política. Segundo ele, os depósitos em sua conta eram doações de campanha eleitoral. Ele contestou que suas emendas pudessem ser usadas para a compra de ambulâncias por causa do baixo valor de cada uma delas. O peemedebista afirmou, ainda, que não tinha apresentado emenda para alguns dos municípios apontados por Vedoin. De acordo com o ex-deputado, as reuniões feitas em sua chácara eram feitas para que ele prestasse conta de seu mandato a lideranças locais.
A máfia das ambulâncias, foi um dos piores momentos da minha vida política; um momento de muita crueldade com a minha família. Não culpo ninguém, a culpa foi exclusivamente minha. Mas me negaram o direito de mostrar o meu lado da história. Procurada pelo Congresso em Foco, a assessoria do vereador informou que não conseguiu localizá-lo, porque ele está no interior do estado em campanha eleitoral. Em mensagem publicada em abril em seu blog, Cabo Júlio pediu perdão por ter se envolvido com a máfia das ambulâncias. “Eu errei, eu permiti que a corrupção e o erro invadissem minha alma. Eu jamais esperaria que aquelas pessoas que me ajudaram na campanha de 2002 viessem a ser presos e acusados de tantas coisas erradas. Mas, quem com porco se mistura, farelo come. Eu não fui e não sou inocente. Deus sabe que não sou. Mas também não errei o tanto que me acusaram de errar”, declarou.”
7- Carlinhos Bouzada (PCdoB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
8- Carlos Alberto Pereira (PDT) – candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
9 – Edmar Moreira (PR-MG) – candidato a deputado federal – respondeu a processo de cassação no Conselho de Ética em 2009, acusado de destinar parte de recursos da verba indenizatória da Câmara para empresas de segurança de sua propriedade. O Conselho derrubou, por nove votos a quatro, o relatório do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que pedia a cassação de seu mandato. O deputado foi eleito corregedor da Casa em fevereiro de 2009, mas foi obrigado a renunciar ao cargo depois que se revelou que ele tinha um castelo avaliado em R$ 25 milhões no interior de Minas Gerais não declarado à Receita Federal. Ele alega que transferiu a propriedade para seus filhos. O caso, porém, o obrigou a deixar o DEM. O parlamentar é dono de empresas de segurança e, conforme confirmou a comissão que o investiga na Casa, gastou o dinheiro público pagando as próprias firmas para fazer sua segurança. Edmar alegou que necessitava de segurança particular, pois, como empresário de sucesso e patrimônio invejável, já havia sido ameaçado de morte e vítima de uma tentativa de sequestro.
9- Eduardo dos Santos Porcino (PV) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
10- Eduardo Azeredo (PSDB) – candidato a deputado federal – réu na Ação Penal 536 (peculato e lavagem ou ocultação de bens. Data de autuação: 13/05/2010). O senador enviou a seguinte mensagem por meio de sua assessoria de imprensa:
“Sobre a Ação Penal 536. Nunca houve “mensalão” em Minas Gerais. As questões financeiras envolvendo a campanha eleitoral de 1998 não foram de responsabilidade do Senador Eduardo Azeredo, então candidato à reeleição. Uma campanha eleitoral, em um estado com 853 municípios, exige delegação de funções – o que foi feito.
O patrocínio de que trata a ação se refere a três eventos – Enduro da Independência, Iron Biker e Super Cross. Vale relembrar que Bemge, Comig e Copasa tinham autonomia financeira e foi delas a opção de destinar cotas de patrocínio aos eventos realizados pela SMP&B Comunicação Ltda – detentora legal da exclusividade dos eventos.
Trata-se do início de um processo, não configurando condenação. A diferença, na sessão de aceitação da denúncia, foi de apenas dois votos – 5 a 3, além da ausência de outros três ministros. E como afirmaram Gilmar Mendes, presidente do STF, Dias Toffoli e Eros Grau, a denúncia não apresentou provas que justificassem a abertura desta ação.”
11- Francelino Silva Santos (PTdoB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
12- Isaías Silvestre (PSB) – candidato a deputado federal – um dos deputados denunciados pela CPI dos Sanguessugas. Responde ao processo 15232-73.2008.4.01.3600 na Justiça Federal de Mato Grosso pelos crimes de quadrilha ou bando e corrupção passiva.
“O empresário Luiz Antônio Vedoin diz ter pagado R$ 82 mil a Isaías Silvestre entre 2003 e 2004 em troca da execução da emenda para a compra de equipamentos para o Hospital Bom Samaritano, em Governador Valadares (MG). Em sua defesa, Silvestre negou o pagamento de propina. Segundo Isaías Silvestre, Vedoin se contradisse ao declarar que começou os negócios com o parlamentar em 2004, mas que fez pagamentos em 2003. O mineiro ressaltou que o empresário disse não ter feito negócios com ele em 2005 e 2006. Portanto, o grampo telefônico feito em 2006 entre Silvestre e Darci Vedoin, o pai de Luiz Antônio, além de não provar nada, aconteceu em época em que não houve execução de emendas.
A reportagem tentou contato com Isaías nos telefones fornecidos pelo diretório regional do PSB. No comitê de campanha, ninguém atendeu. Foram deixados recados no celular do candidato. Não houve nenhum retorno ao Congresso em Foco.”
13- Jairo Ataíde (DEM) – réu nas Ações Penais 467 (Crime de responsabilidade e crime contra a Lei de Licitações. Data de autuação: 17/10/2007); 432 (Crime de responsabilidade. Data de autuação: 22/06/2007), e 450 (Crime de responsabilidade. Data de autuação: 17/08/2007).
14- Leonídio Henrique Correa Bouças (PMDB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
15- Maria Lúcia Mendonça (DEM) – candidata a deputada estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
16- Patrícia dos Santos Martins Rocha (PMN) – candidata a deputada federal – barrada com base na Lei da Ficha Limpa
17- Pinduca Ferreira (PP) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
18 – Romeu Queiroz (PSB-MG) – candidato a deputado estadual – réu na Ação Penal 470 (corrupção e lavagem de dinheiro. Data de autuação: 12/11/2007).
19- Ronaldo Canabrava (PMN) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
20- Wellington José Menezes Alves (PCdoB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
21- Wellington Magalhães (PMN) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
22- Tatico (PTB) – candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa, também é réu nas Ações Penais 489 (Crimes contra a ordem tributária. Data de autuação: 09/06/2008) e 516 (Apropriação indébita previdenciária. Data de autuação: 23/06/2009)
Veja ainda:
Outros estados
Ajude a limpar a política
Participe do Prêmio Congresso em Foco
Deixe um comentário