Ainda sob o impacto da notícia, políticos e advogados reagiram com perplexidade à prisão do ex-presidente Temer e do ex-ministro Moreira Franco. Cristaliza-se entre vários parlamentares federais, das mais diversas correntes, a ideia de que se trata, mais do que a decisão isolada de um juiz, da demonstração definitiva de que a Operação Lava Jato se transformou numa orquestração política.
Uma plataforma de lançamento de petardos que retirou definitivamente da disputa eleitoral o político mais popular do Brasil, o ex-presidente Lula; levou o principal juiz do caso, Sérgio Moro, ao cargo de ministro da Justiça; garantiu vida fácil e milionária a delatores frequentemente bem mais bandidos do que os delatados; e que ainda poderia alavancar a carreira política de outras personalidades – incluindo o juiz Marcelo Bretas, autor da decisão desta quinta-feira (21) – que ganharam fama no rastro do que surgiu inicialmente como promessa de moralização da política brasileira.
Não se trata de discutir se Temer, Moreira e outros acusados da Lava Jato são culpados ou não, mas se estão sendo cumpridas as regras do Estado Democrático de Direito. Os petistas passaram muito tempo isolados na defesa da tese de que tais regras têm sido pisoteadas.
“Juristas e muitas pessoas que sempre foram até aqui simpáticas à Lava Jato começam a questionar o rumo que ela tem tomado”, disse ao Congresso em Foco o advogado e analista político Rafael Favetti. “Essa prisão desvia-se do padrão das decisões técnicas que conhecemos. Falta um dos principais requisitos da prisão preventiva, que é a contemporaneidade. Quando você prende alguém de forma preventiva, é justamente e por causa de alguma cautela. E não se vê na decisão do juiz Marcelo Bretas essa contemporaneidade, o que deixa os juristas atordoados”, completa ele.
Por isso, advogados criminalistas acreditam que Temer e Moreira serão soltos rapidamente. Se a decisão for revertida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os danos políticos poderão ser menores. Se vier do Supremo Tribunal Federal, pode submeter a um desprestígio ainda maior o STF, que é acusado abertamente nas redes sociais, sobretudo por cidadãos alinhados com o presidente Jair Bolsonaro, de ser conivente com a corrupção e com os poderosos. Registre-se que, de fato, arquivamentos e prescrições sem julgamento são mesmo a tônica do comportamento do Supremo em relação a denúncias de crimes que lá chegam para sua avaliação. Até o mensalão, quando políticos do PT ou a ele aliados foram presos, a suprema corte brasileira não tinha botado nenhum poderoso na cadeia.
Quanto mais se ampliam, no espectro partidário, as vítimas da Lava Jato, maior o temor entre os políticos de que também eles podem dela se tornar alvo. Daí a sensação generalizada, entre fontes ouvidas nas últimas horas pelo Congresso em Foco, de que diminuem as chances de aprovação da reforma da Previdência.
Outro possível desdobramento da prisão de Temer e Moreira é a melhora da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em queda livre, ainda que à custa da piora do relacionamento entre governo e Congresso. Também especula-se que outros peixes grandes da política nacional – a ex-presidente petista Dilma Rousseff, o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) são alguns nomes lembrados – podem ser atingidos por novas ações de impacto da Lava Jato. O que, por outro lado, levaria dentro do Legislativo ao aumento da pressão para formar a CPI da Toga.
“Também especula-se que outros peixes grandes da política nacional – a ex-presidente petista Dilma Rousseff, o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) são alguns nomes lembrados – podem ser atingidos por novas ações de impacto da Lava Jato. O que, por outro lado, levaria dentro do Legislativo ao aumento da pressão para formar a CPI da Toga.”
Que sejam atingidos, então, ora! É o que a população brasileira deseja. O fim da impunidade!
Chora jornalista. Que análise fajuta.
Pronto! Com a publicação desse artigo, agora ficou bem clara a tendência canhota do Congresso em Foco. Ao ler esse tendencioso artigo, por um momento pensei que tinha aberto uma página do famigerado “Brasil247” ou “Carta Capital”. Por qual motivo ficam perplexos com a prisão dos ladravazes da República? Porque pensar que a prisão de ladrões trata-se de uma “orquestração política”? Bem, nem vou perder tempo tecendo mais cometários, pois isso é perda de tempo. O Congresso em Foco é mesmo de esquerda e com gente de esquerda não há como se argumentar, pois são obcecados (se bem que os da ponta direita também não são lá muito equilibrados). O ladrões do Erário é que se cuidem, pois o Brasil está de olhos bem abertos. Felizmente, há ainda muita gente séria e compromissada na Justiça.
O jornalista que escreveu isso nao é um jornalista com jota maiúsculo. É um militante. Por ser primeiro um militante e depois tentar ser um jornalista , perdeu credibilidade profissional. Eis o resultado. O Congresso em Foco é mais uma mídia que fomenta o novo lema da esquerda: “quanto pior, melhor. Assim, usamos a tragédia para denegrir o governo. Sim! Vamos promover e fomentar a mentira e o caos. Vamos ajudar o Brasil a ir para o inferno.” E essa é a esquerda que usa até ex-esposa falecida para ser bode expiatório de triplex que era fruto de propina. Não é lindo o nível deles? Essa gente nao é brasileira, nao tem pátria, nao tem nada…
Não é aceitável que se cogite perdoar um suspeito de crime pelos riscos que possam advir de um julgamento. Seria como negar um estupro, um assalto, uma violência qualquer, pelo medo das represálias.
Concordo com Tony. A aprovação de qualquer PEC no Congresso não deve sofrer influência desta prisões. É um ex. presidente e um ex político que não são mais do que elementos descartáveis na política. Pare por aí, pois tu perdeste a objetividade e esta misturando o alho com o bugalho. O Congresso, Câmara e Senado DEVEM CONTINUAR TRABALHANDO, normalmeante. A Nação brasileira exige, isso.
No decorrer de seu artigo, você perdeu a objetividade. A aprovação da reforma da previdência NÃO PODE SER INFLUENCIADA por essa nova situação. Não induza idéias desconexas. Quem tiver medo de ser preso entre os que devem aprová-la, não deve usar isso para “se esconder”.
Reformas sem auditar a dívida pública é um escarnio e um ato de lesa Pátria. Esse governo que assumiu o país virou piada, um fiasco.fora com os novos coveiros do sexagenário!!!
Sabe por que o PT nao fez a reforma? Porque a cúpula do partido – seita – quadrilha estava milionária e nem eles, nem a família deles necessita se aposentar. Para eles, vocÊ, que idolatra pobres e odeia milionários como um bom socialista, que se foda! Eles Têm razão. Eles têm de te tratar assim mesmo, como um ser “útil”, assim como o suserano tratava um vassalo na Id Média. Vc merece.
É natural aos estagiários esquerdistas dessa mídia, induzir o leitor esquerdista (pelo que sobrou da desinteligência ou da obediência) a achar que é justificável um canalha chantagear o governo (e o próprio país) em nao aprovar a reforma para, de alguma forma, se proteger da futura punição. Como se isso fosse normal. Porque “normal”, para a estupidez moral esquerdista, é financiar as linhas 3 e 4 do metrô de uma país economicamente falido e ditatorial em 700 milhoes de dólares. Nenhum membro da esquerda – milionária – corrupta pensou em outra coisa que nao fosse usar o Brasil para promover uma ideologia ditatorial e assassina. O resto? O resto é usar “tudo” (morte, tragédia) para fazer política imoral e suja.