O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do DF (PCDF) deflagraram uma megaoperação na manhã desta quinta-feira (10) em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
>Senadores cobram fim do voto secreto e se queixam de represálias de Davi
A operação investiga fraudes cometidas pela Secretaria de Saúde do DF na compra de equipamentos hospitalares entre os anos de 2009 e 2015, em gestões anteriores. Não há relação entre essa operação e contratos relacionados à pandemia de coronavírus.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) é responsável pela coordenação das investigações. Entre os mandados expedidos, pelo menos seis são de busca e apreensão na sede de uma das empresas fornecedoras e na casa de seu proprietário em São Bernardo do Campo (SP).
A operação denominada Gotemburgo teve origem a partir do compartilhamento de provas obtidas na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Os indícios apontam para um esquema criminoso no DF e em outros estados de vendas de atas de registro de preço cadastradas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. O esquema, segundo o Ministério Público, era coordenado pelo ex-secretário de Saúde Rafael de Aguiar Barbosa. O Congresso em Foco não conseguiu localizar a defesa do ex-secretário.
Leia também
As investigações identificaram irregularidades em 11 processos licitatórios feitos pela Secretaria de Saúde do DF. Os desvios, de acordo com os investigadores, chegam a R$ 123 milhões, recursos enviados para contas bancários no exterior.
>Fogo no Pantanal atinge área equivalente a nove cidades de São Paulo
Corruptos e pedófilos são incorrigíveis! Sou contra pena de morte, mas para esses bichos nojentos defendo o confisco integral de tudo o q possuem e pena de trabalhos forçados. Reduzidos à pobreza e passando apenas seis anos quebrando pedras para calçamento de ruas, de Segunda a Sexta, seis horas por dia, talvez se coibisse um pouco o cometimento desses crimes.