A força-tarefa da Lava Jato denunciou o senador José Serra (PSDB-SP) e sua filha, Verônica Serra, por lavagem de dinheiro. Agentes da Polícia Federal fazem buscas e apreensões em endereços ligados aos dois. A operação acusa o tucano de usar o cargo de governador, entre 2006 e 2007, para receber propina da Odebrecht em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul.
“Milhões de reais foram pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado pelos órgãos de controle”, diz trecho de nota divulgada pelo Ministério Público Federal.
> Veja a íntegra da denúncia contra Serra e Verônica
São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a operação, Verônica constituiu empresas no exterior com nome oculto para receber pagamentos da Odebrecht destinados ao então governador paulista. Serra é acusado de ter lavado cerca de R$ 40 milhões em empresas offshore com a ajuda da filha e de um operador financeiro.
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O Congresso em Foco não conseguiu contato até o momento com a defesa do senador.
Veja a íntegra da nota do MPF sobre as suspeitas contra o senador:
“O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta sexta-feira (03 de julho), o ex-governador e atual senador José Serra e sua filha, Verônica Allende Serra, pela prática de lavagem de dinheiro transnacional.
Segundo a denúncia oferecida pela força-tarefa Lava Jato de São Paulo, José Serra, entre 2006 e 2007, valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul. Milhões de reais foram pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado pelos órgãos de controle.
Operação Revoada – Paralelamente à denúncia, a força-tarefa também deflagrou, nesta data, a operação Revoada para aprofundar as investigações em relação a outros fatos relacionados a esse mesmo esquema de lavagem de dinheiro em benefício de José Serra. Com autorização da Justiça Federal, oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).
Até agora, a força-tarefa já detectou que, no esquema envolvendo Odebrecht e José Serra, podem ter sido lavados dezenas de milhões de reais ao longo dos últimos anos. Com as provas colhidas até o momento, o MPF obteve autorização na Justiça Federal para o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões em uma conta na Suíça.
Em um momento de incertezas, a força-tarefa Lava Jato de São Paulo reafirma seu compromisso com um trabalho técnico, isento e sereno. As investigações seguem em sigilo.”
Nota da defesa do José Serra:
A defesa do senador José Serra vem manifestar profundo repúdio à busca e apreensão realizada na manhã desta sexta-feira (3), especialmente por ter sido promovida concomitantemente à apresentação de denúncia pelo Ministério Público Federal, a partir de fatos antiquíssimos, e que vinham sendo apurados pela Justiça Eleitoral. Sobre eles, aliás, José Serra nunca foi ouvido.
Se o Ministério Público entendeu, ainda que de forma equivocada, que havia razões para iniciar um processo, o que justifica, além da intenção de constranger, uma medida invasiva como essa?
Mais do que subverter a competência da Justiça Eleitoral, definida por decisão do Supremo Tribunal Federal, a operação de hoje revela-se não só desnecessária, mas profundamente atentadora do Estado de Direito.
Para agravar a situação, até o presente momento, a Defesa não teve acesso à decisão judicial que determinou a busca em seus endereços. É aviltante, num Estado que se diz democrático, que um Senador da República seja alvo de uma busca e apreensão e não consiga, inobstante pedidos judiciais nesse sentido, cópia das decisões e documentos que embasaram a grave medida contra si deferida.
Confiante no Poder Judiciário, o senador José Serra aguarda com serenidade o reconhecimento de todas as ilegalidades e inverdades das acusações que lhe foram feitas.
Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence
Advogados da Defesa de José Serra
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É o que eu sempre disse PT = PSDB
e é então pq o psdb votou pelo impichim?? deixa de ser ridículo
Fernando Henrique e Lula já somam 25 anos de coabitação
CYNARA MENEZES
DA REPORTAGEM LOCAL
São no mínimo 25 anos de convivência, algumas vezes no mesmo campo, noutras em campos
opostos. Agora que ambos se
tornaram presidentes, será finalmente (como Humphrey Bogart
e Claude Rains em “Casablanca”) o início duma bela amizade?
O intelectual Fernando Henrique Cardoso e o metalúrgico
Luiz Inácio Lula da Silva se conhecem, segundo relatos de amigos, pelo menos desde 1977. Naquele ano, Lula, Marisa e filhos
chegariam a se hospedar na casa
de praia de Fernando Henrique,
em Picinguaba, litoral paulista.
FHC não estava lá. Como ele tinha ido passar alguns meses
dando aulas na Universidade de
Paris, cedeu a casa ao amigo
Eduardo Suplicy. Lula, convidado a ficar um fim-de-semana ali,
ficou extasiado com a paisagem.
Só reclamou dos mosquitos.
Ao voltar da França, FHC se
aproxima do movimento operário que incendiava o ABC paulista, liderado por Lula. Vendo o
domínio dos sindicalistas sobre a
massa enfurecida, lutando por
seus direitos em pleno regime
militar, o acadêmico declararia
que tinham “uma capacidade de
comando de dar inveja”.
Lula era considerado por FHC,
nessa época, “um fenômeno da
natureza”. Que, em 1978, apoiaria o novo “companheiro” em
sua candidatura ao Senado:
“Preferi remar contra a maré e
apoiar o homem que eu achava
ser o melhor dos candidatos”,
declarou. Ele e FHC chegam a se
juntar para fundar um novo partido, com os chamados “autênticos” do MDB. Mas, enquanto os
políticos queriam cautela, os sindicalistas tinham pressa.
“Estou cansado de ouvir: “Lula,
não é o momento oportuno. Lula, a repressão está aí'”, declararia
o metalúrgico em 1979, um ano
antes de decidir fundar o seu PT
-sem FHC, que fez “reparos
quanto à oportunidade” de se
criar um novo partido desde o
princípio. Queria Lula no PMDB.
O senador Eduardo Suplicy
(PT-SP), em cuja casa ocorreram
muitas dessas reuniões, acha que
a idéia não prosperou por uma
razão simples: tanto Lula quanto
Fernando Henrique queriam liderar a nova legenda. “Cada um
avaliava que seria o líder maior
da organização que se formasse.
Tinham dificuldade de aceitar a
liderança um do outro, e ficava
muito difícil para ambos ficar no
mesmo partido”, diz Suplicy.
Essa rivalidade fica patente em
uma história que Lula adora contar, dos tempos de líder sindical:
“Tinha ido jantar de madrugada
com o Fernando Henrique, que
era suplente de senador e disse
ter informações de que não tinha
como a polícia intervir no sindicato. Lá pelas três da manhã, eu
já estava cochilando no sofá
quando o pessoal gritou: “A polícia cercou o sindicato!” Ele já não
era um bom analista político”.
Já FHC gosta de falar que Lula
não criou o PT. “Quem fundou o
PT foi Benedito Marcílio, que era
líder do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e deputado
federal. O Lula entrou porque
competia com Marcílio, que era
o líder maior na região”, disse a
Roberto Pompeu de Toledo.
Egos à parte, nomes próximos
aos dois dizem que a admiração
não cessou nem mesmo nos momentos mais difíceis. “Fernando
Henrique sempre simpatizou
com o Lula”, diz Frei Betto, amigo do presidente eleito. Em 1983,
quando começa o movimento
pelas diretas, Lula e FHC voltam
a dividir o mesmo palanque. Em
seguida, depois que a emenda
Dante de Oliveira, que previa as
eleições para presidente, é derrotada, divergem no apoio a Tancredo Neves no colégio eleitoral.
O PT se recusa a participar.
A gota d’água no relacionamento entre FHC e Lula ocorre
em 1985, quando o primeiro é
derrotado por Jânio Quadros para a Prefeitura de São Paulo. FHC
acusa o candidato petista, Suplicy, de ter feito uma campanha
“demagógica”. Em 89, FHC não
dá o apoio esperado a Lula no segundo turno, contra Collor.
Como se explica a felicidade do
presidente em passar o cargo a
Lula? Todo mundo tem sua teoria. Cândido Mendes diz ver “a
volta do pensador” na atitude do
presidente de facilitar a transição: “O eu profundo dos dois
marchou para a mesma foz”.
Você então sempre errou na sua avaliação.
Mais um socialista ideológico que se vai. Rest in Peace.
socialista, o psdb do príncipe neoliberal? fakeeeeeeee
Esse carneiro não tem a mínima ideia do que seja um socialista.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Serra
José Serra Chirico,[1][2] mais conhecido como José Serra (São Paulo, 19 de março de 1942), é um político brasileiro. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), é Senador pelo Estado de São Paulo. Foi ministro das Relações Exteriores do Brasil, compondo o governo Michel Temer, até pedir demissão no dia 22 de fevereiro de 2017 por problemas de saúde.[3]Serra nasceu no bairro da Mooca, em uma família de classe média baixa. Seu pai era um imigrante italiano casado com uma brasileira. Em 1960, ingressou no curso de engenharia civil na Universidade de São Paulo, passando, nessa mesma época, a atuar no movimento estudantil. Foi um dos fundadores da Ação Popular e presidente da União Nacional dos Estudantes. Serra não concluiu o curso pois teve que sair do país depois do golpe militar de 1964, devido à perseguição por sua militância política de esquerda. Refugiou-se em embaixadas de outros países e radicou-se no Chile, onde conheceu sua esposa, Mónica Serra, com quem teve dois filhos nascidos naquele país. Neste mesmo período estudou na Universidade do Chile. Ficou no país até o golpe militar de 1973, quando foi para os Estados Unidos, onde estudou na Universidade de Corne
Está-se vendo, então, que não é um socialista. No máximo um socialdemocrata ou social-liberal. Fui colega do Serra na Poli, e minha chapa para o grêmio, dos comunistas, sempre disputou contra a AP, católica, do Serra.
Em 1965, foi adotada uma Resolução que formulou abertamente o
objetivo de conquistar o poder pela via insurrecional, por meio da
estratégia da Revolução Socialista da Libertação Nacional[1].
Nesse momento Aldo Arantes passou a ser o novo Coordenador Geral em
substituição a Betinho que tinha sido eleito em 1963. A AP passou a
publicar um novo jornal mensal chamado “Revolução” que era impresso por
meio de mimeógrafo. Em 1966, a AP voltou a ser a força hegemônica na União Nacional dos Estudantes[7] cujo presidente passou a ser José Serra
PRESIDENTE UNE NA B A L B Ú R D I A DE 1963
Os fascistas chamam a democracia de balburdia.
depois de 14 anos e uma revelação de conluio com os eua e eis que a vaza-jato descobriu o psdb
QUATORZE ANOS um mega corrupto e chefe de esquemas ficou solto, ocupando cargos no estado, decidindo ações, criando esquemas.
serra fosse do petê a velocidade era outra…
ESSA LAVA JATO AINDA TEM MUITA GENTE ENVOLVIDA
FALTA GENTE DO STF, FALTA RODRIGO MAIA, FALTA DAVI ALCOLUMBRE
TEORI ZAVASCKI SOFREU SABOTAGEM COM TODA CERTEZA
ELE SABIA DE TODOS OS ENVOLVIDOS
falta bolsonarista
O envolvimento da famiglia com a milícia não basta?
Falta prender o Moron, o juiz ladrão de Curitiba, e seus asseclas.
O juiz de Curitiba agiu mais que certo! Aliás a condenação do lula foi confirmada unanimamente em segunda instância. Não pegaram o aécio lá por causa do foro privilegiado (que aliás o lula também tentou obter), e o caso Serra competia à São Paulo e não à Curitiba.