A reabertura de bares e restaurantes no Rio de Janeiro foi marcada por aglomerações e desrespeito às medidas de proteção, como o distanciamento entre as pessoas e o uso de máscaras. No Leblon, um dos bairros mais nobres da capital fluminense, a Guarda Municipal interveio fechando portas de estabelecimentos para tentar dispersar centenas de clientes que bebiam nas calçadas de bares. Vários bares avançaram até a madrugada, embora pelas regras vigentes só pudessem funcionar até as 23 horas.
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Segundo o painel Congresso em Foco, o estado do Rio de Janeiro está em segundo lugar no país em registro de casos confirmados de covid-19 (116.823) e de mortes (10.332) por coronavírus. A cidade do Rio soma 57.879 casos confirmados e 6.618 mortes.
De acordo com decisão do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), as mesas devem ficar dois metros distantes umas das outras e o bar ou restaurante não pode atender mais que 50% de sua lotação interna. Crivella também liberou atividades como academias, treinos na areia e estúdios de tatuagem.
Inacreditáveis os inúmeros registros que tô recebendo de bares apinhados de gente no Leblon (e imagino tb que em mts outros bares do Rio)! Aglomeração, muita gente sem máscara… mais de 60 mil mortos no país e mais de 10 mil só no estado do RJ! Inacreditável! pic.twitter.com/J2S970HUNF
— Bárbara Carvalho (@bcarvalhorep) July 3, 2020
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A desobediência às normas de isolamento social é um fenômeno quase que mundial. A que se deve isso? Eu mesmo não sei. É um fenômeno. Um perigoso fenômeno. Talvez falte o exemplo das autoridades. O Povo precisa ser guiado e no Brasil, pelo menos, não temos um guia. Nosso Presidente não dá exemplo. Com isso, corremos perigo. Todos nós, obedientes ou não às normas, corremos perigo. É uma tristeza!