Eram 15h32 quando Mônica Calazans, enfermeira no Hospital Emílio Ribas em São Paulo, recebeu a primeira dose de uma vacina autorizada no Brasil. A rapidez na aplicação – que ocorreu minutos após a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), gerou um novo atrito entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Doria estava ao lado de Mônica no momento da aplicação, e apareceu ao vivo em todas as redes de televisão – eclipsando uma coletiva de imprensa para o mesmo horário convocada por Pazuello. As duas coletivas ocorreram ao mesmo tempo, e com mensagens totalmente distintas.
De São Paulo, Doria fez um discurso dedicado, segundo ele, às famílias das 209 mil vitimas da pandemia e aos profissionais de saúde. “A vitória de hoje, o Dia V da Vacina, o Dia V da Vida, é daqueles que valorizam e trabalharam pela vida”, disse Doria.”E bem ao contrário daqueles que nos últimos 11 meses flertaram com a morte. Vocês são o nosso exemplo e não aqueles que flertam pela morte”.
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O governador de São Paulo ainda . Doria também agradeceu ao Instituto Butantan, um dos produtores da Coronavac.
Pouco depois, Pazuello foi ao ar, e fez um pronunciamento duro, onde acusou o estado de São Paulo de estar buscando vantagens políticas na vacinação mais rápida. “Senhores governadores, não permitam objetivos político-eleitoreiros se aproveitando da vacinação em seu estado”, afirmou Pazuello, em um discurso a partir de Brasília. “Nosso único objetivo neste momento tem de ser o de salvar mais vidas, e não de fazer propaganda própria.”
O Ministério da Saúde deverá encaminhar, a partir desta segunda-feira, as doses para cada um dos estados brasileiros, garantiu Pazuello. As primeiras vacinações em nome do Ministério da Saúde ocorrerão na quarta-feira (20), às 10h.
PublicidadeO general da ativa ainda garantiu que o pacto federativo fica comprometido com a decisão de São Paulo de dar a primeira injeção. “A vacinação [será feita] de forma igualitaria e simultânea, sem deixar nenhum brasileiro para trás, sem discriminar cor da pele, credo religioso, classe social, tribos e principalmente, sem dividir o nosso país”, advertiu. “Não podemos admitir nada contra a união do nosso povo.”
Questionado por repórteres a vacinação apresentada por Doria, Pazuello disse que qualquer vacinação fora do plano nacional está “em desacordo com a lei”, e afirmou que deverá.
O ministro lembrou que o Ministério da Saúde também investiu no Instituto Butantan – e dobrou a aposta contra João Doria. “O Ministério da Saúde vem trabalhando junto com o butantan no desenvolvimento da vacina dese o início. Tudo o que vocês ouviram sobre estarmos boicotando – é tudo fake. Todos nós trabalhamos na fase 3 do Butantan, fomos grande parceiros. Todos nós fizemos o desenvolvimento do parque fabril do Butantan para a vacina, um contrato de convênio de R$ 80 milhões”, exemplificou o general, que partiu em seguida para uma espécie de desabafo contra o que chamou de “politização” da vacina. “Sabia que tudo o que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do SUS? Todas as vacinas – não teve um centavo do Estado de São Paulo…Autorizado por mim. É muito difícil ficar ouvindo isso o tempo todo.”
Doria acompanhava a coletiva de Pazuello enquanto liderava sua própria coletiva, e rebateu de pronto o general, acusando-o de mentir.”A vacina do Butantan só está em São Paulo e no Brasil porque foi investimento do estado de São Paulo, ministro. Não há um centavo até agora do governo federal para a vacina – nem para o estudo, nem para a compra, nem para a pesquisa, nem nada”, afirmou Doria. “Chega de mentiras, ministro. Trabalhe pela saúde do seu povo, seja honesto, seja decente”.
O governador disse que encaminhará 50 mil doses da vacina ao Amazonas de maneira independente, por fora do Plano Nacional de Imunização. O envio, segundo o tucano, será feita por empresas aéreas parceiras, já que não poderia mais “se confiar no ministro da Saúde.”
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Se dependesse do Bozoasno e do ministro Pesadelo o Brasil ia usar cloroquina com ozônio e bateríamos um milhão de mortos ,fato.
A busca por uma vacina contra a COVID-19 era um dever do Estado e não deve em hipótese alguma ser encarada como uma vitória pessoal de A ou B. Analisando a postura do “governo” federal frente ao combate a pandemia não há nada senão críticas a serem feitas, no entanto, é de suma importância que a população entenda que a briga política ridícula encabeçada por Dória e Bozo tem intenções eleitorais, algo por si só inconcebível. DÓRIA= BOZO, é o BOLSODORIA e todos sabemos que ambos seguem a mesma ideologia, a neoliberal, de sucateamento de serviços públicos e privatizações.
É inegável que a coronavac é fruto direto de acordos entre o governo do Estado de São Paulo e a Sinivac, sem a iniciativa de governo estadual paulista o país estaria literalmente largado às moscas, porém, não esqueçamos as políticas por trás desta “guerra das vacinas”. A Coronavac não é Dória e Dória não é diferente de Bolsonaro. A vacina é um dever do Estado e não trampolim eleitoral, o que é vergonhoso e uma falta de respeito aos 210 mil mortos.
Qualquer político tem interesses eleitorais e Doria mostrou sua capacidade de trabalhar e produzir sob pressão! Ele mostrou que vale a pena, que merece seu lugar!
Não, não vale. A questão é outra. O Governo Estadual paulista entrou com o cheque e os pesquisadores com a ciência. A pressão é antes de mais nada em sua corrida eleitoral, mas fica fácil ganhar enquanto o outro oponente vive em Nárnia plana. Aliás, a tecnologia nem paulista é, o Butantan vai “montar” a vacina, e os “louros” em forma de lucro com a Sinovac, empresa privada chinesa.
Ah, friso que desta corrida descabida a população saiu favorecida, é obvio, mas não confundamos “alho com bugalho”. Dória = Bolsonaro, é o eterno BOLSODORIA. A vacina, na prática, é fruto de outra “batalha” que não a contra a COVID 19.
Dória é ruim mesmo, mas com certeza a esquerda é bem pior.
Certo, Jorge. Vai na fé..
Na fé anti-PT.
Antes disso tudo nunca votaria em Doria, agora não seria totalmente impossível.
É só o Lula ser candidato que eu voto no Doria.
No Dória, no Mai, no Huck.
EM QUALQUER UM.
Por isso é importante refletir. Bolsonaro e Doria têm os mesmos objetivos e apontam para a mesma direção. A vacina não pode ser um outdoor para diferenciar ou distanciar o Bolsodoria.
Claro que têm! Mas Dória fez uma excelente coisa para alcançar esse objetivo.
Ele não fez uma excelente coisa, a questão de se mover para a elaboração de uma vacina é o básico de qualquer representante de Estado. Os objetivos que citei não se resume a simples chegada a presidência, mas sim objetivos mais profundos no sentido ideológico.
Ele foi o ÚNICO e mostrou capacidade de liderança em situação de pressão.
Discordo.
É um direito, mas não quer dizer muita coisa.
Que nem sua opinião.
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A diferença é que ao discordar eu argumento e exponho o motivo da discordância.
Já o fiz.
Não fez, ou, se pensou não escreveu.
Você não achou o suficiente, eu sim.
Então é isso. Cada um tem seu momento.
Gostaria de pedir aos ”cumpanheiros” uma questão de ordem.
E como sempre sem acrescentar nada…
Mas enfim, assim como em Nárnia, na tv Record a notícia do dia é sobre os “benefícios da goiaba”… Se liga lá!
Estou ajudando sim.
Na minha época de faculdade, quando dois ”cumpanheiro” brigava, a gente pedia uma ”questão de ordem”.
Na graduação não brigávamos e sim era incentivado a discussão com apresentação de argumentos, e claro, mantendo sempre a cordialidade e o respeito.
Agora, se levarmos em conta o baixo nível de algumas instituições, de uma maneira ou de outra este seu relato explica a dificuldade de alguns em ouvirem uma “palavra crítica”…
Coloque a sua carreira/instituição/ano de fomatura pra gente comparar.
E de que isto adianta se o “céu e o limite da invenção” ? Aliás, você poderia dizer ser “Jorge Manuel”, fato que pode ou não ser verdade, porém, se o for, muito desepciona dado o nível geral de suas colocações.
Enfim, contra fatos não existem argumentos, se quiser provar alguma coisa, como um ponto de vista, por exemplo, basta argumentar com razoabilidade e não em tom de deboche e outras posturas antiacadêmicas.
Jorge Manuel pode existir ou não.
Mas Sapata com certeza não existe, é um personagem criado por alguém interessado na eleição de um partido, que deve ser PT, mas também pode ser PSol.
Só que na democracia, quem ganha uma eleição é quem recebe mais votos.
Então o negócio é esperar a próxima eleição e se for eleito, governar melhor dessa vez.
Ah, não entendeu o porquê de “Jorge Manuel”, sem problemas, esqueça! Acho engraçado a estratégia adotada por aqueles que defendem o governo vigente no qual, para “embasarem” suas falas, usam sempre as palavras PT, Lula, Dilma, esquerda mesmo que de maneira vaga e desconexa, como se isso por si só já validasse qualquer absurdo.
No mais, estou aqui propondo a troca de ideias e em nenhum momento coloquei em cheque a validade ou não do modelo representivo brasileiro fundamentado no direito ao voto, pois, afinal, resumir a democracia ao mero ato de votar é jogar no lixo o legado grego, pra dizer o mínimo.
Por fim, com base em nossa história recente, que moral tem a “situação” ao recorrer ao argumento do “voto popular” quando há cinco anos 54 milhões de votos foram ignorados? A questão aqui é que ou a gente sobe o nível das argumentações ou irei continuar falando com as paredes. O diálogo se faz em duas ou mais pessoas, porém, você nao tem ajudado muito até agora…
Cumpanhero, ”bora” trabalhar pra pagar as contas.
Não se faz uma sede de Copa do Mundo construindo dez hospitais.
Se faz construindo uma Arena FIFA.
E no final pagando ”treis”
É verdade não se faz. Entretanto, os mais de 200 Institutos Federais de Educação ajudam a constrir uma nação livre do terraplanismo.
Também não se faz escola técnica com placa na parede.
Elas estão funcionando?
Tem alunos nelas?
Os alunos são aproveitados no mercado de trabalho?
Entre as melhores do país!
Por exemplo?
IF’s por exemplo. Existem vários, ok? Todos começam com IF+ UF. EX IFSP, IFRJ, IFMG, IFRN, IFES, IFRS e por aí vai. Entre nos sites de cada Não sei se sabe, mas nesses Institutos Federais são oferecidos cursos de nível, médio, técnico, tecnólogos, licenciaturas, bacharelados, especializações e mestrados. Dê uma olhada… fora isso UFABC e UNIFESP. Bom, se já teve a experiência de estudar em uma universidade pública sabe que é lá que se faz ciência de verdade.
Eu tive uma experiência sim em estudar em universidade pública.
Aliás, o povo ”especialista” dizia que na época essa era “A” universidade pública.
Mas sinceramente?
Eu não achei.
Uns 95% do curriculum que eu estudei não me serve para nada.
Jamais projetei ou construi uma barragem ou uma ponte.
Eu acho que perdi muito tempo lá dentro.
Então só vamos nos vacinar com as vacinas do PSol
Não, Jorge, por favor, não seja um ser tão “imediatista”. Leia novamente o meu comentário e procure refletir sobre a crítica feita.
Já refleti.
Esquerdinha não tem jeito.
É Lula sempre.
Na sua cabeça… mas faz parte.
”Cumpanhero” Sapata, acabei de receber uma foto mostrando a primeira vacinada com a família na Praia Grande em setembro.
Todo mundo aglomerado e sem nenhum distanciamento social.
Como pode a ”cumpanhera” integrante da linha de frente de equipe de saúde do hospital referência ir à Praia Grande com um monte de gente junto e todo mundo abraçado e sem máscara?
Parabéns Doria, parabéns São Paulo!
Se dependesse do incompetente Sargento P. Garcia e seu líder genocida, a gente não iria vacinar nunca!