Deputados do Psol comunicaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização das Nações Unidas (ONU), a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O partido denunciou a “descontinuidade de gestão em plena pandemia”, e afirmou que esse “é mais um esforço de Bolsonaro de contrariar as medidas indicadas por autoridades sanitárias nacionais e internacionais no combate e prevenção ao novo coronavírus”.
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Na carta, enviada ao diretor geral da OMS, Tedros Adhanom, e ao relator especial da ONU sobre direito à saúde, Dainius Purasas, congressistas do partido socialista afirmam que esta é mais uma “mensagem clara de que o presidente não pretende atuar de acordo com as determinações da OMS nem aprender com outras experiências internacionais”.
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No texto, a bancada reitera o pedido feito em 16 de março à ONU e à OMS para que cobrem explicações do Brasil sobre as ações de Bolsonaro contra a prevenção e combate ao novo coronavírus e que demandem que o governo brasileiro atue em conformidade com as determinações da OMS e as obrigações internacionais às quais o Brasil está submetido.
A líder do Psol, Fernanda Melchionna (RJ), afirmou que Bolsonaro ameaça não só a vida de milhões de brasileiros, mas todo o esforço internacional de controlar a atual pandemia. “Nesta representação chamamos a atenção para a demissão do então ministro da Saúde como uma demonstração de como o presidente Bolsonaro ataca aqueles que seguem as medidas sanitárias recomendadas pela OMS. Estamos diante de um governo criminoso que se opõe permanentemente às medidas necessárias e urgentes e opta por um comportamento anticientífico”, afirmou.
Leia aqui a íntegra do documento enviado à OMS.
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