Iracema Portella*
Vivemos na era da informação, do avanço da comunicação e da tecnologia. Ferramentas como a internet, por exemplo, são indispensáveis para o desenvolvimento da população, em especial das nossas crianças e jovens.
Hoje, os computadores são instrumentos essenciais no processo pedagógico e precisamos caminhar a passos rápidos e firmes para uma ampla inclusão digital, capaz de atingir, principalmente, os estudantes das escolas públicas de todo o país.
Pensando nisso, apresentei na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 2346/2011, para introduzir a destinação obrigatória dos materiais de informática apreendidos nas ações de combate ao contrabando para as escolas públicas.
O objetivo desta proposta é destinar, de forma obrigatória, todo material de informática que for apreendido para as escolas públicas.
Trata-se de uma medida de extrema relevância, de grande alcance social, tendo em vista que tais escolas, de modo geral, são carentes de tudo, especialmente de computadores.
Trata-se ainda de democratizar o acesso dos bens de informática à população de baixa renda, que, muitas vezes, não tem dinheiro para comprar um computador, facilitando sua inserção no mundo digital e também no mercado de trabalho.
Especialistas avaliam que a implantação dos laboratórios de informática ainda esbarra em questões como o despreparo dos professores para usar o computador como ferramenta pedagógica e na falta de manutenção dos equipamentos e das instalações.
Superar esses obstáculos é uma tarefa urgente, pois as novas tecnologias de informação e comunicação, quando utilizadas de maneira equilibrada e com os cuidados necessários para evitar violações dos direitos das crianças e adolescentes, são de grande valia no processo educacional, ajudam os jovens a exercitar sua cidadania, a refinar seus conhecimentos e a fortalecer seus laços sociais.
*Deputada federal pelo PP do Piauí
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