“Ela não apresenta uma prova sequer. É a repetição de narrativas de delatores que estão desesperados para sair da cadeia ou querem limpar, lavar milhões que pilharam do setor público”, declarou Renan Calheiros em entrevista concedida a jornalistas no Senado. “A narrativa repete as anteriores, sem nenhuma prova, sem nenhum indício, sem nada. É uma narrativa para botar uma tornozeleira, ficar preso em casa e limpar mais de 1 bilhão roubados do povo brasileiro”, acrescentou. O senador também defendeu alterações na lei da delação premiada.
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Além de criticas o depoimento de Machado, Renan também saiu em defesa do presidente interino Michel Temer – que também foi citado pelo ex-dirigente. “Essa citação do Sérgio Machado com relação ao presidente [em exercício] Michel Temer, nós que conhecíamos as relações de todos, é uma coisa mentirosa, é uma coisa criminosa, totalmente criminosa. Ele não tinha sequer essas relações diretas com o presidente Michel Temer, para citar e constranger o presidente Michel Temer. Eu repilo [as citações] e tenho certeza que o Brasil também”, disse o senador.
No depoimento, o ex-dirigente afirmou que Temer lhe pediu, em 2012, recursos para a campanha eleitoral do então deputado Gabriel Chalita (PMDB) à Prefeitura de São Paulo. Em resposta, o presidente disse hoje que não deixará “passar em branco” as acusações.
Para o presidente do Senado, o envolvimento do nome de Michel Temer não compromete a governabilidade do presidente. “A governabilidade não [será prejudicada]. Há uma consciência no Congresso Nacional e no Senado, no sentido de que temos que criar condições de viabilizar esse governo, porque não há nenhuma coisa posta contra o Michel Temer, o que está posto para o Brasil é o Michel Temer. É em torno desse governo que nós temos que criar uma agenda, estabilizar a economia”, acrescentou Renan.
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