As manifestações de protesto do funcionalismo público programadas para esta terça-feira (18) extrapolarão a capital federal. Entidades que representam os servidores púbicos federais se mobilizam para a realização de manifestações em diversas capitais, além de Brasília, nesta terça-feira (17). Elas cobram do governo aumento salarial. Até o momento, ao menos três estados já tiveram atos de rua confirmados, sendo eles Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.
As reações dos servidores cresceram desde o final do ano passado, quando o governo decidiu reajustar somente o vencimento das categorias policiais – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e agentes penais. Há encaminhamento para uma greve geral.
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“Os servidores públicos federais farão protestos no país como um todo. Quando coincidir de o estado em questão não ter anunciado ainda uma recomposição salarial do funcionalismo local, esse movimento deve ser maior porque vamos ter a adesão de servidores estaduais encorpando o nosso movimento. Se nada for feito agora, só teremos reajuste em 2024”, disse ao Insider o presidente do Sindeligis, Alisson Souza.
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“Vamos concentrar a força nos atos e teremos a realização em capitais também porque muitas entidades de classe e servidores de estado começaram a se mobilizar. Depois do ato de amanhã, teremos mais um ou dois dias de mobilização e então vamos avaliar a possibilidade de greve”, explicou o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.
Há expectativa de que a mobilização deste mês seja maior que as de 2015, uma vez que as entidades que organizam as manifestações reúnem cerca de 1,2 milhão de servidores de todos os níveis. Para os atos desta terça, estima-se que ao menos 46 categorias participem.
Os funcionários da Receita Federal estão entre os que primeiro vieram a público demonstrar descontentamento com a falta de margem para reajuste dentro da lei orçamentária aprovada para 2022. As reações começaram depois que o governo negociou e garantiu no Orçamento reajuste somente para as categorias policiais. Isso faz com que a possibilidade de greve esteja mais próxima para esta categoria, caso não haja solução por parte do governo.
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