As férias de dez dias do presidente Lula no Guarujá viraram alvo de contestação de uma organização não-governamental (ONG) no Ministério Público de São Paulo. A ONG Educa São Paulo encaminhou ontem uma representação ao MP contestando o aparato de segurança montado em praias do Guarujá, na Baixada Santista (SP), para assegurar o descanso do presidente.
O presidente da entidade, Devanir Amâncio, alega que a presença de Lula na cidade fez com que a Marinha bloqueasse vários dos acessos dos pescadores, o que prejudicaria as atividades. "Pedi ao Ministério Público que tomasse providências para acabar com o transtorno contra esses pescadores, que vivem disso e estão sendo prejudicados. Se preciso, para cancelar as férias do presidente", disse Devanir.
De acordo com o jornal O Dia, ele também teria pedido, na ação, algum tipo de ressarcimento aos pescadores. O presidente da ONG não soube estimar, no entanto, qual seria o tamanho do prejuízo causado a eles nos últimos dias por causa dos bloqueios marítimos.
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