O governo estima que o déficit fiscal pode ultrapassar o montante de R$ 200 bilhões, mas a conta será fechada na sexta-feira (23) e entregue ao Congresso na segunda.
— Nós vamos fazer um esforço para na terça-feira votarmos a redução da meta. Esperamos receber na segunda-feira e reunir os líderes para conseguirmos rapidamente isso — disse Renan.
Ainda no dia da votação que afastou a presidente Dilma Rousseff, Jucá informou que poderia ser necessário revisar a meta fiscal além do valor enviado pelo governo Dilma ao Congresso, de um déficit de R$ 96 bilhões. Conforme o ministro do Planejamento o atual governo não vai repetir o anterior, que segundo ele “maquiava os números”.
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— Uma das críticas que eu fazia ao governo que saiu era exatamente essa maquiagem de números. A primeira posição para se resolver o problema é reconhecer a verdade. E a verdade dos números será apresentada a país na próxima segunda-feira — frisou.
Alguns pontos da nova meta fiscal que ainda não foram fechados de acordo com Jucá se referem ao balanço da Eletrobras e a negociação das dívidas da União com os estados.
Além da redução da meta fiscal, o ministro do Planejamento também pediu o apoio do Congresso para a votação de outros projetos considerados importantes pela equipe econômica do novo governo como a desvinculação das receitas da União.
— É importante aprovar a desvinculação, é uma medida emergencial. Nós vamos depois discutir uma modelagem mais permanente. Isso vira também dentro das novas medidas econômicas para melhorar o investimento e racionalizar os gastos públicos — apontou.
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