Joaquim Barbosa não teria revelado qual será seu destino. Questionado por senadores que participaram do encontro se seria candidato em outubro próximo, ele teria respondido apenas com um sorriso. E dito que pretende “se dividir entre Brasília e o Rio de Janeiro” depois que sair da corte. Para disputar um cargo eletivo nas eleições deste ano, ele deveria ter deixado a magistratura até 5 de abril.
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O ministro deveria deixar a presidência do STF em novembro, aos 59 anos. Com sua saída em junho, a presidência será exercida pelo atual vice-presidente, Ricardo Lewandowski. Conforme a legislação, Joaquim só precisaria deixar a corte aos 70 anos, idade limite para aposentadoria compulsória.
“É um motivo surpreendente e triste [que trouxe Joaquim Barbosa ao Senado]. O ministro veio se despedir. Ele vai deixar o Supremo. Ele falou que vai se aposentar agora, no próximo mês. Nós sentimos muito porque ele é uma das melhores referências do Brasil. Sempre tivemos relacionamento muito bom”, disse Renan.
A jornalistas, no Congresso, Joaquim afirmou que a aposentadoria não tem data definida e que comentará “em momento oportuno” o assunto. Não confirmou ou negou a aposentadoria. Ele também se reuniu com o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-AL). Indicado pelo ex-presidente Lula em 2003, Joaquim Barbosa foi o primeiro negro a presidir o STF. Ganhou notoriedade por ter sido relator da ação penal do mensalão do PT.
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