O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (7) suspender a acareação do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco na CPI da Petrobras, marcada para esta quarta (8). A defesa de Barusco pediu ao STF o adiamento, por motivo de saúde.
Ontem, Barusco disse não ter condições físicas de comparecer à sessão. A defesa dele alegou que, ultimamente, ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, Barusco assumiu o compromisso de ir em uma data posterior.
Ao suspender o depoimento de Barusco, o ministro levou em conta o laudo médico apresentado pela defesa do ex-gerente. “Não posso desconhecer as informações contidas no relatório médico produzido pelos impetrantes e que contém a descrição das gravíssimas condições de saúde que efetivamente afligem o ora paciente, que sofre de câncer ósseo, que constitui doença raríssima”, justificou Mello.
Celso de Mello disse que a suspensão do depoimento não trará prejuízos às investigações da CPI, sendo que a defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto informou hoje (7) ao Supremo que ele ficará em silêncio durante a acareação.
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As acareações do ex-gerente na CPI foram autorizadas pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos da Operação Lava Jato. A acareação entre Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque estava prevista para amanhã. Na quinta-feira, seriam ouvidos Barusco e Vaccari. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.
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